Elenco do Bahia dá nítidos sinais de desmotivação

No próximo domingo o Bahia vai precisar aliar sorte e competência para permanecer na elite. Nas palavras de todo o elenco ecoa a expectativa de esperança, mas o problema para o Tricolor é encontrar motivação para encarar uma semana inteira de trabalho antes da chamada missão impossível.

O que se observa no centro de treinamentos do Fazendão é que o ânimo que ainda cercava o clube há algumas semanas não existe mais.

As tradicionais brincadeiras e provocações em dia de reapresentação, quando parte do grupo faz apenas um trabalho físico, não fizeram parte do repertório de atividades na tarde desta terça-feira. Nenhum atleta fez corpo mole para, porém o semblante não era de descontração, como em outras ocasiões.

“Estamos trabalhando e cada um vai achar sua motivação. A primeira delas é que temos chances de sair dessa. A segunda é que somos profissionais e temos que refletir isso no nosso trabalho”, avaliou o técnico Edinho Nazareth.

Ele vem tomando providências para animar o grupo. Desde a partida contra o Corinthians, por sugestão do treinador à direção, o engenheiro Evandro Motta (que trabalha com a Seleção Brasileira desde a Copa de 1994) vem dando palestras motivacionais para os atletas nos dias de jogos.

Durante todo o ano o elenco foi avaliado psicologicamente pelo profissional Antônio Presídio, mas desde a saída de Lula Pereira, este tem trabalhado exclusivamente com a equipe de juniores, que disputa em janeiro a Copa São Paulo de Futebol Júnior.

O elenco parece abatido, mas mantém o discurso otimista. “Já aconteceu uma rodada ruim para o Bahia. Pode ser o contrário no domingo, por que não? Teremos uma missão difícil pela frente, que é vencer o Cruzeiro, mas já provamos contra outras grandes equipe, como o São Paulo, que podemos superá-las também”, disse o lateral-esquerdo Chiquinho, que volta ao time após cumprir suspensão.

Correio da Bahia (Adaptado)

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