Bahia e Fast só se enfrentaram uma vez em toda a história. E Sapatão estava lá. O zagueiro, que havia chegado ao tricolor no ano de 1973, já com o cartaz de campeão estadual pelo Fluminense de Feira, diz que se recorda do triunfo de 2 a 0 em cima do adversário, pelo Brasileirão de 77.
Tanto eles quanto o Nacional tinham times fortes naquela época, afirma, embora admita não ter todos os detalhes do jogo em mente. Depois de 30 anos é complicado né, pai?.
Sapatão, então, aproveita para alertar sobre as dificuldades que os comandados de Arturzinho devem encontrar logo mais. Lá é sempre muito difícil, devido ao calor horrendo que faz. Outro grande problema é a viagem.
Além do Bahia, ele também encarou o Fast defendendo as cores do Touro do Sertão. Foi pelo chamado Torneio da Integração, que reuniu 16 times do País em Goiás, conta.
O hoje técnico Élcio Nogueira não está acompanhando a equipe com afinco, porém se mostra confiante: Não tenha dúvida de que o Bahia este ano sobe. A certeza vem das palavras do filho Roberto, formado em Educação Física e conhecido como Sapatilha.
Ele vai a todos os jogos na Fonte Nova e me fala tudo. O time parece que tá arrumado, explica direto de Porto Seguro, onde dirige a seleção do município no Intermunicipal.
A equipe de Sapatão já está classificada na primeira fase do certame. Amanhã pega o selecionado de Belmonte, às 15 horas, no Estádio Toca do Guaiamum. Ganhamos quatro seguidas no começo. Só perdemos uma, domingo passado, para Eunápolis.
NONATO Já Douglas, mesmo tendo anotado o gol que fechou o caixão do Fast naquele confronto histórico, nega que se lembre de alguma coisa. Rapaz, não me vem nada.
Atualmente presidindo a seção baiana da Associação de Garantia ao Atleta Profissional (Agap), que visa inserir o ex-jogador no mercado de trabalho, o paulista de Barretos está morando em Salvador. E marcou presença na goleada de 5 a 0 aplicada pelo Esquadrão de Aço no Linhares/ES, dia 15 de agosto, no Octávio Mangabeira.
Douglas, que não parece tão entusiasmado com a campanha tricolor na Série C, pintou na tribuna de imprensa. Mas o convite não partiu do Bahia, não, logo esclarece.
Segundo maior artilheiro do clube, ele finaliza: Nonato vai precisar jogar mais cinco anos para me passar.
Matéria publicada originalmente, por esse mesmo autor, na edição deste sábado 08/09/2007 do suplemento A Tarde Esporte Clube
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