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“Eles tinham um time forte na época”, diz Sapatão

Notícia
Historico
Publicada em 8 de setembro de 2007 às 11:38 por Da Redação

Bahia e Fast só se enfrentaram uma vez em toda a história. E Sapatão estava lá. O zagueiro, que havia chegado ao tricolor no ano de 1973, já com o cartaz de campeão estadual pelo Fluminense de Feira, diz que se recorda do triunfo de 2 a 0 em cima do adversário, pelo Brasileirão de 77.

“Tanto eles quanto o Nacional tinham times fortes naquela época”, afirma, embora admita não ter todos os detalhes do jogo em mente. “Depois de 30 anos é complicado né, pai?”.

Sapatão, então, aproveita para alertar sobre as dificuldades que os comandados de Arturzinho devem encontrar logo mais. “Lá é sempre muito difícil, devido ao calor horrendo que faz. Outro grande problema é a viagem”.

Além do Bahia, ele também encarou o Fast defendendo as cores do Touro do Sertão. “Foi pelo chamado Torneio da Integração, que reuniu 16 times do País em Goiás”, conta.

O hoje técnico Élcio Nogueira não está acompanhando a equipe com afinco, porém se mostra confiante: “Não tenha dúvida de que o Bahia este ano sobe”. A certeza vem das palavras do filho Roberto, formado em Educação Física e conhecido como “Sapatilha”.

“Ele vai a todos os jogos na Fonte Nova e me fala tudo. O time parece que tá arrumado”, explica direto de Porto Seguro, onde dirige a seleção do município no Intermunicipal.

A equipe de Sapatão já está classificada na primeira fase do certame. Amanhã pega o selecionado de Belmonte, às 15 horas, no Estádio Toca do Guaiamum. “Ganhamos quatro seguidas no começo. Só perdemos uma, domingo passado, para Eunápolis”.

NONATO – Já Douglas, mesmo tendo anotado o gol que fechou o caixão do Fast naquele confronto histórico, nega que se lembre de alguma coisa. “Rapaz, não me vem nada”.

Atualmente presidindo a seção baiana da Associação de Garantia ao Atleta Profissional (Agap), “que visa inserir o ex-jogador no mercado de trabalho”, o paulista de Barretos está morando em Salvador. E marcou presença na goleada de 5 a 0 aplicada pelo Esquadrão de Aço no Linhares/ES, dia 15 de agosto, no Octávio Mangabeira.

Douglas, que não parece tão entusiasmado com a campanha tricolor na Série C, pintou na tribuna de imprensa. “Mas o convite não partiu do Bahia, não”, logo esclarece.

Segundo maior artilheiro do clube, ele finaliza: “Nonato vai precisar jogar mais cinco anos para me passar”.

Matéria publicada originalmente, por esse mesmo autor, na edição deste sábado 08/09/2007 do suplemento A Tarde Esporte Clube

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