O segundo empate consecutivo em dois jogos em casa fez com que a torcida perdesse a paciência. Os gritos isolados contra o técnico Arturzinho na terça-feira, contra o São Caetano, ganharam força. A revolta foi tamanha que representantes da torcida organizada Bamor foram até o vestiário da equipe para exigir mudanças imediatas. Por causa do clima pesado depois da partida, o treinador e a torcida marcaram reunião para a próxima terça, no Fazendão.
A insatisfação com as críticas do técnico Arturzinho à presença de público no estádio que seria co-responsável pela pífia campanha (são 4.100 pagantes em média) também motivaram o protesto do presidente Jorge Alberto e o vice, Julio Bacellar, com consentimento da diretoria. Gritos eram ouvidos da Tribuna de Imprensa, localizada acima.
A revolta pelo empate, porém, não ficou apenas nas arquibancadas. Ainda em campo, o meia Elias disparou contra tudo e contra todos. A gente faz 2 a 0 e sofre o empate, aí ficam dizendo que a culpa é de Elias, é de Marcelo. Não é bem assim, afirmou. Se a gente chega lá fora e toma 2 a 0, é muito difícil chegar ao empate, mas aqui está muito fácil, completou o jogador.
E continuou: Tem que botar a mão na consciência. No vestiário, vou falar de novo. A gente tá com vontade, mas os detalhes fazem a diferença”. O meia citou o lance do primeiro gol, após rebote do goleiro Darci em escanteio. Eu falei com o Adilson para ficar de olho no rebote e ele não ficou ligado. No segundo gol deles, o cara pula mais que nosso jogador (Fausto).
Tribuna e Correio da Bahia (Adaptado)
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