Elísio só vai assumir se for para ser “cacique”

Além do jornalista e líder de um dos grupos oposicionistas à atual diretoria, Nestor Mendes Jr., o “Cartão Verde Bahia” deste domingo também contou com as presenças de ilustres tricolores como o cantor Ricardo Chaves, o também jornalista Bob Fernandes e de Virgílio Elísio, diretor-técnico da CBF.

Segundo o último, em resposta a uma pergunta capciosa do comentarista Armando Oliveira, ele não pretende entrar no Esquadrão de Aço apenas para assumir, por exemplo, uma mera função de diretor de futebol e, sim, para ser “cacique”.

Ou seja, Virgílio Elísio demonstrou claramente que possui o desejo de substituir Marcelo Guimarães na presidência do clube. Mas, para isso, dependeria das condições existentes, precisando ocorrer uma mudança de modelo e estrutura. “É um assunto a ser analisado”, finalizou, sobre o assunto de comandar o Bahia.

Todavia, o ex-presidente da Federação Bahiana de Futebol também fez questão de ressaltar que a época de “salvadores da pátria” já passou, assim como sua “fase de arroubos infantis”. Ademais, disse que tamanha especulação é sempre boa para “massagear o ego” e que necessitaria das 24 horas do dia a fim de discutir toda a problemática que envolve a situação tricolor.

Vigílio ainda declarou que o Bahia é mais importante que a Lagoa do Abaeté, o Elevador Lacerda, o Campo Grande, a arquidiocese de Salvador, o terreiro de candomblé de Mãe Menininha do Gantois, o cardeal e os orixás.

“É o maior patrimônio que o torcedor tem. Portanto, que a equipe renasça das cinzas, transforme limão em limonada, volte para a elite. E não é só ficar na Primeira Divisão, mas brigando por títulos e lutando pelas glórias que tanto sonhamos”, concluiu.

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