Adaptado de matéria de Nelson Barros Neto para o A Tarde
Desde 10 de setembro de 2005, quando perdeu para o Paulista, em Jundiaí, e caiu para a Série C do Campeonato Brasileiro, o Bahia não começava um ano já sabendo de tudo o que lhe aguardava pelos próximos 12 meses. O panorama é animador para a torcida e elogiado pelos próprios cartolas do Fazendão, que vêem o trabalho facilitado e prometem errar o menos possível.
Superado o baque inicial do rebaixamento, o clube até tinha noção dos desafios de 2006, mas precisou encarar quatro meses de férias forçadas antes de estrear no Estadual e outros dois para largar na última divisão do futebol tupiniquim. Entre a derrota de 2 a 1 para o Itabuna e a de 1 a 0 para o Confiança, saiu da Copa do Brasil logo na primeira fase, eliminado que foi pelo desconhecido Ceilândia/DF.
As perspectivas para 2007 conseguiam ser ainda mais sombrias. Vaga na Terceirona, quem diria, só se terminasse entre os três melhores do Baianão. Porém o tricolor não apenas alcançou o objetivo, como obteve o tão esperado acesso. E chegou a reviver um confronto nacional, ao se deparar com o Fluminense nas oitavas daquele que é considerado o atalho para a Libertadores.
Ao todo, o time disputou 66 partidas em 2008, já há 62 datas reservadas no calendário azul, vermelho e branco. Ida à grande decisão da Copa do Brasil elevará o número para nada menos que 78. O primeiro obstáculo por este torneio é o cearense Icasa, da cidade religiosa de Juazeiro do Norte. Dia 27 de fevereiro as equipes se pegam lá. Avançando, terá pela frente o vencedor de Criciúma/SC x Baraúnas/RN.
Depois de enfrentar o Cruzeiro de Cruz das Almas, em amistoso no interior, larga oficialmente no Estadual diante do Juazeiro, no dia 10 de janeiro, uma quinta-feira à noite, na nova casa em Camaçari. Classificação ao quadrangular final aumenta para 28 a quantidade de jogos no certame de âmbito local.
Mas é na Série B onde reside a possibilidade de planejamento prévio do Esquadrão. A diretoria já sabe que terá 38 partidas desde a estréia contra o Fortaleza, dia 9 ou 10 de maio, até a despedida, em 29 de novembro.
Na “C”, por exemplo, a cada começo de fase existe o risco de um adeus precoce. Agora, contratos podem ser firmados com segurança, não haverá férias no meio da temporada e o pacote de venda de ingressos antecipado agradece. Problema mesmo é a ausência da Fonte Nova.
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