Valorizado com a subida para o profissional, o volante Anderson cedeu sua primeira entrevista coletiva na sala de imprensa do Fazendão. Orgulhoso do feito, o atleta criado na base do clube disse que se sentia feliz e que merecia por tudo que fez nas categorias anteriores.
Se eu tô aqui hoje é porque foi merecido e mostrei meu trabalho. Fico feliz e vou me esforçar para fazer meu papel e para que venha mais entrevistas coletivas, iniciou.
Muito envolvido com as cores do Esquadrão, o volante conversou abertamente com os repórteres, contou que recebe conselhos de Fahel, Danny Morais, Kleberson e Titi, e disse que tem como primeiro objetivo de fazer parte do grupo do técnico Jorginho.
O clima é muito bom. Desde quando eu estava na base já comentava que o clima no profissional era muito bom. Quem está de fora percebe isso. Eu fico muito feliz em estar fazendo parte disso. Meu primeiro objetivo é estar nos planos de Jorginho e aí consequentemente virão as partidas, a titularidade, com humildade. As coisas acontecerão naturalmente, falou.
Ouça a entrevista cedida pela assessoria de imprensa do clube:
Titular do time que chegou às semifinais da Copa do Brasil Sub-20, Anderson falou sobre suas características. Sou um cara muito aguerrido, por tudo que passei. Tenho comigo que hoje em dia jogador que não marca, não consegue jogar em lugar nenhum. Não sou o camisa 10, mas também não sou aquele meia morto, que fica parado esperando acontecer. Busco o jogo, declarou revelando que no início chegou a atuar como meia.
“Fiquei longe da família. Teve um campeonato quando cheguei e quando ví que meu nome não estava na relação, até pensei em não voltar para o Bahia. Mas tinha o Felipe e o próprio Mansur que conversaram comigo e eu voltei com muita força de vontade”, disse sobre o início da carreira.
Antes de finalizar, o atleta tricolor ainda contou parte da sua história, quando iniciou em Maceió. Nem meus amigos sabem o que vou contar aqui agora. Eu jogava no CSA e de lá para minha casa gastava 40 minutos de bicicleta. Meu pai chegava do trabalho nem almoçava e ia comigo para o treino, só voltava para almoçar às 18 horas. Então, o apoio da família foi muito importante. Eles também chegaram a me alertar de que o futebol é muito incerto, que eu deveria voltar para casa, mas fui teimoso.
E concluiu: Graças a Deus estou no caminho certo. Espero recompensá-los com título, com bom futebol. Além da família, a torcida do Bahia também merece muito.
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