Semifinalista do Estadual e vencedor do Campeonato do Interior, o Ipitanga é sombra do time que fez bonito no primeiro semestre. Os principais atletas, como o meia Narcísio e o atacante David, ganharam férias antecipadas. O técnico José Carlos Amaral, que veio do Juazeiro, conta com base formada por juniores. Sua missão hoje é marcar o primeiro ponto na competição. Em duas rodadas, o Tucano perdeu para Vitória (6 a 0) e Catuense (3 a 1).
Mas até o diretor Renato Braz reconhece que o momento do clube é outro. “O Bahia não deverá ter muita dificuldade. Estamos fazendo testes com jogadores da base”. Em compensação, promete que o volante Rogério, o curinga Índio e o atacante Bida, três dos seus destaques, vão encarar o Tricolor.
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O Ipitanga foi formado em Lauro de Freitas, mas manda seus jogos na cidade de Terra Nova, nos arredores de Feira de Santana. Trajando uniforme laranja, ganhou rapidamente a alcunha de “Laranja Mecânica”, em alusão à equipe da Holanda que encantou o mundo na Copa de 1974. Exageros à parte, deu alento aos que buscam uma terceira força no futebol baiano. Mesmo não chegando à decisão, foi o segundo colocado em pontuação, à frente inclusive do Tricolor.
Mas a euforia pelo início animador abriu espaço para uma triste realidade na disputa da Série C. O time acabou eliminado ainda na primeira fase, depois de ficar em terceiro num grupo que contava com Sergipe, Itabaiana e Juazeiro. A partir daí, o abatimento persegue o grupo. Na terceira rodada da Taça Estado, tenta a reabilitação e a manutenção do tabu de nunca ter perdido para o Bahia.
A Tarde & Correio da Bahia (Adaptado)
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