Se não são muitos os confrontos entre Bahia e Avaí na história, não se pode dizer o mesmo em relação à temporada de 1999. Os times não apenas voltaram a se encontrar depois de 25 anos, como fizeram três partidas pela Série B: uma na fase classificatória e duas nas Quartas-de-Final. Confira um breve resumo sobre elas:
SHOW DE UÉSLEI
O primeiro desses duelos ocorreu no dia 12 de setembro, em Florianópolis, e o Tricolor conseguiu empatar quase nos acréscimos. Cheio de viradas, o jogo terminou 3 a 3 e teve o atacante Uéslei como grande destaque.
De seus pés saíram todos os gols do Esquadrão, que abriu o placar aos 7 minutos, de pênalti. O segundo tempo começou 2 a 1 para os visitantes, mas o Leão catarinense fez 3 a 2. Até que, aos 43, quando a torcida local já comemorava o triunfo, o “Pitbull” voltou a marcar.
BAHIA: Alex Guimarães, Clébson, Júnior, Wellington e Jefferson; Isaías (Dauri), Lima, Bebeto Campos (Perivaldo) e Capixaba; Uéslei e Alex Mineiro. Técnico: Joel Santana.
AVAÍ: Miguel, Cedenir, Zambiase, Jean e Guilherme; Marcelo (Flávio Costa), Régis, Arthur (Marquinhos) e Alex Rossi; Fantick (Adelmo) e Dão. Técnico: Cuca.
BELA VIRADA
O segundo embate aconteceu (em 06/11) já pela Segunda Fase, que era disputada no sistema de playoffs. Vice-líder, atrás apenas do São Caetano, o Bahia teve o 7º colocado pela frente – no caso, o Avaí. O confronto, disputado na Ressacada, ficou marcado por uma enorme pressão promovida no estádio sobre jogadores e dirigentes tricolores, além do trio de arbitragem.
O principal alvo da torcida foi a comitiva do presidente Marcelo Guimarães, que precisou ser protegida pelo policiamento. Em campo, o Esquadrão lembrou os tempos em que jamais dava uma partida por perdida. Esteve tropeçando até o início da etapa final, porém superou-se, ignorou o barulho das arquibancadas e acabou vencendo por 2 a 1.
Os donos da casa inauguraram a contagem logo no início do jogo, através do baiano Dão (ex-Vitoria-BA). Nos últimos 45 minutos, todavia, o artilheiro do certame Uéslei – cobrando penalidade máxima sofrida por ele mesmo – igualou. E, aos 34, Jefferson calou de vez os catarinenses. O lateral recebeu longo lançamento, dominou de cabeça e, da entrada da área, desferiu um potente arremate que definiu o escore.
VAGA NAS FINAIS
No dia 15 de novembro, numa Fonte Nova com 46.133 pagantes, o Bahia nem jogou bem, mas derrotou o Avaí por 3 a 1 e garantiu vaga no quadrangular final da Segundona (sendo a única equipe a se classificar sem a necessecidade de uma terceira partida).
Alex Mineiro, Luís Carlos Capixaba e Dauri assinalaram para o Tricolor, enquanto Dão descontou para o “time de Guga”. O encontro, que teve três expulsões, também valeu pelo lançamento do bloco carnavalesco que o clube colocaria nas ruas a partir de 2000.
BAHIA: Alex Guimarães, Clébson, Júnior, Alex Pinho e Jefferson; Isaías, Lima, Bebeto Campos (Dauri) e Capixaba; Uéslei e Alex Mineiro (Jorge Wagner). Técnico: Joel Santana.
AVAÍ: Miguel, Dirlei, Zambiase, Jean (Édson) e Guilherme; Luís Fernando, Régis, Marquinhos (Cedenir) e Arnaldo; Dão e Alex Rossi (Paulo César). Técnico: Cuca.
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