O clima permaneceu tenso entre jogadores e diretoria nesta quinta, 1º de maio, dois dias depois do vazamento das declarações flagradas pelo celular do presidente gremista Flávio Obino. Os atletas, que preferiram poupar palavras após a reunião no fim da tarde dessa quarta, resolveram desabafar.
O meia Rodrigo Fabri, que esperava receber as desculpas do vice de futebol Luiz Eurico Vallandro e do diretor de futebol Luiz Onofre Meira, não obteve o que gostaria. Ele considerou levianos termos como “ovelhinhas”, usados no diálogo. Em conversa particular com o jogador, os dirigentes teriam ratificado suas posições, o que deixou Fabri indignado.
Eles me disseram que as declarações não foram nada demais. Eles faltaram com profissionalismo com a gente. Sou um profissional e quero respeito. A direção pode cobrar a hora que quiser sobre meu futebol, mas não com declarações que me deixem constrangidos na frente de familiares, desabafou Fabri, que ouviu a gravação ao lado da mulher e da filha.
Luiz Mário, fora dos treinos do dia devido a uma ferida na canela direita, permanecia chateado com o que ocorreu. Ele é dúvida para a partida de sábado e deve dar lugar a Caio.
Eu me senti o pior profissional do mundo. Fiz o gol decisivo contra o Olímpia. Depois a equipe toda jogou mal contra o Fluminense. Por que eu tenho que sair? É complicado, não dá pra entender, questiona.
Para tentar contornar a situação e reanimar o grupo de jogadores, o atacante Christian ofereceu um churrasco aos companheiros em seu sítio, em Gravataí, na noite de quarta.
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