Mesmo atuando com o time considerado reserva, o Santos humilhou o time principal do Bahia: 4 a 0. Um resultado injusto, pois os anfitriões mereciam um placar ainda mais dilatado.
Desde o início, os garotos do Peixe mostraram aos baianos que estavam dispostos a não decepcionar Leão. Logo a um minuto, Jerri cruzou da direita e Douglas cabeceou obrigando o goleiro Emerson a cair para defender. Pouco depois, o camisa 1 tricolor voltou a trabalhar num arremate de Rubens Cardoso.
A pressão santista resultou em pênalti aos 14 minutos, quando Douglas driblou o lateral Fabiano e foi derrubado dentro da área. O próprio Douglas bateu para abrir o placar, colocando a bola no canto direito de Emerson.
Aos 16 minutos, o Santos fez 2 a 0 em linda jogada coletiva. Depois de roubar a bola no campo de defesa, Jerri tocou para Rubens Cardoso, que foi à linha de fundo e cruzou na medida para William. O atacante apenas empurrou para o fundo do gol.
A vantagem não diminuiu a vontade dos santistas, que continuaram em cima. Aos 23, Rubens Cardoso arriscou chute cruzado e Marcelo Souza quase marcou contra ao desviar a trajetória da bola. Na sequência, Jerri cobrou falta que tirou tinta do ângulo esquerdo.
O Bahia arriscou seu primeiro chute aos 28, com Jair colocando a bola por cima do gol. Jerri também errou o alvo aos 35, depois que William driblou dois zagueiros e o deixou de frente para o gol.
Aos 44 minutos, novo pênalti a favor dos paulistas. Rubens Cardoso deu drible em Fabinho e foi derrubado. No minuto seguinte, Jerri colocou com categoria a bola no ângulo direito de Emerson e fez 3 a 0.
O Santos manteve o ritmo forte na segunda etapa e criou a primeira chance aos três minutos, quando Alexandre chutou por cima do gol. Aos cinco, Douglas fez jogada de gênio ao dar drible da vaca em um, cortar outro e driblar o goleiro. Quando se preparava para o chute, porém, foi travado.
Na marca dos 15 minutos, foi a vez de Jerri sair driblando os adversários até passar a Douglas, que chutou dividido como zagueiro Marcelo Souza. Aos 19, Leão tirou Wellington, que jogou muito bem, e William; para colocar os meias Fabiano e Nenê.
Pouco depois, Nenê cobrou falta por cima da barreira e viu a bola passar perto do gol. Incansáveis, os Meninos da Vila permaneceram no ataque, ocupando na maior parte do tempo todo o campo de defesa tricolor.
Como prêmio pela persistência, surgiu o quarto gol aos 29 minutos. Nenê foi à linha de fundo, pela esquerda, e cruzou com perfeição para Fabiano, que entrara sozinho na área. Ele desviou do goleiro e definiu o placar.
NOTA DO AUTOR
Esse “massacre” serviu para demonstrar a fragilidade do time do Bahia, principalmente atuando fora de Salvador. Infelizmente comprovou que o time é fraco e que só está fazendo número no Campeonato Brasileiro. Mais uma vez está apenas lutando contra o rebaixamento.
Gazeta Esportiva (Adaptado)
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