Esquadrão já ganhou lá, mas buscará vingança

Bahia x Icasa. Confronto de pouquíssimos jogos (seis, ao todo), mas já de muita história para contar. A vantagem é nossa, porém o rival está preso na garganta.

Os primeiros encontros aconteceram em 2000, período em que o adversário se chamava Juazeiro Empreendimentos Esportivos Ltda., e valeram pela Copa do Nordeste. Integrantes
do Grupo D ao lado de América/RN e Sergipe, enfrentaram-se inicialmente na Fonte Nova,
com goleada tricolor por 4 a 0, e depois no Ceará, com empate em 2 a 2 – resultado que
eliminou ambas as equipes da competição.

A inédita experiência azul, vermelha e branca na Série C provocou as partidas seguintes, pela segunda fase daquele campeonato. E o torcedor deve se lembrar bem da bicicleta de um então desconhecido Moré no Octávio Mangabeira. Triunfo apertado por 4 a 3 (gols do Bahia de Gil, Alessandro Azevedo e Sorato, duas vezes) e dificuldade encontrada também no Estádio Romeirão: vitória de virada por 2 a 1, com o atacante novamente descontando. Charles anotou os tentos do Esquadrão (abaixo, o primeiro de Sorato, na Fonte)

A invencibilidade no duelo, porém, terminou sendo quebrada logo no começo da Copa do Brasil de 2008. O “Verdão do Cariri” abriu 2 a 0 na etapa inicial, Pantico (hoje do lado de lá) respondeu na volta do intervalo, os donos da casa fizeram mais um, e Charles diminuiu para 3 a 2.

Apesar da derrota, as chances pareciam boas. Triunfo simples, pela contagem mínima, daria a classificação ao Tricolor. Mas os comandados de Paulo Comelli conseguiram apenas empatar na cidade de Feira de Santana, mesmo com um jogador a mais desde os 2 minutos do segundo tempo, e deram adeus ao certame nacional. Pantico e Fausto balançaram as redes para o Esquadrão. Insuficiente. Não bastasse, viram o Criciúma ir ao interior cearense na fase subsequente, aplicar impiedosos 6 a 1 e despachar o todo-poderoso rival.

Hora da “revanche”.

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