O Tricolor foi a Santa Catarina enfrentar o Figueirense pensando em mais um resultado positivo pelo Campeonato Brasileiro, só que voltará para Salvador com uma derrota de 1 a 0 na bagagem.
Mesmo jogando contra um dos lanternas da competição e embalado pelos últimos bons jogos, o Bahia foi envolvido na etapa inicial, quando sofreu o único gol da partida. Essa, aliás, foi a primeira derrota do técnico Evaristo de Macedo após seu retorno ao clube, substituindo Bobô.
Assim, o Esquadrão de Aço se manteve com 11 pontos na tábua de classificação do Nacional, perdendo duas posições – agora está em 18ª. O próximo compromisso do time será diante do lanterninha Goiás, no próximo domingo (dia 1º), na Fonte Nova.
O JOGO
O embate foi marcada por dois tempos distintos. Na primeiro, o alvinegro fez valer o mando de campo e envolveu o Tricolor, que se segurou enquanto pôde. No segundo, o time de Evaristo se aproveitou da vantagem numérica para pressionar os donos da casa até o final.
O Figueira começou dando trabalho ao goleiro Emerson. Precisando de pontos para deixar as últimas colocações, a equipe perdeu três chances claras de gol em menos de 15 minutos. Primeiro foi o atacante Léo Macaé. que recebeu na área e bateu para a boa defesa de Emerson.
No lance seguinte, bola levantada para a área e o zagueiro André Luiz, sem goleiro, mandou para fora. Por fim, o meio-campo William recebeu na pequena área em posição de impedimento (não marcado pela arbitragem), e mandou nas mãos de Emerson.
Aos 17 minutos, a equipe catarinense voltou a perder boa oportunidade de marcar. O atacante Sandro Hiroshi fez um verdadeiro carnaval na defesa tricolor e rolou para Vagner Mancini, da entrada da pequena área, mandar por cima do gol.
O Bahia só chegou com perigo ao gol aos 26, em uma cobrança de falta do lateral Lino, que bateu na barreira e passou muito perto da trave do goleiro Edson Bastos. O time baiano precisou de mais 12 minutos para voltar a assustar os catarinenses. Aos 38, Paulo Sérgio recebeu cruzamento na pequena área, mas cabeceou para fora.
O troco do Figueirense veio em forma de gol. Lino não acompanhou e Léo Macaé recebeu belo cruzamento de William da esquerda e pegou de primeira, no contrapé do goleiro Emerson, que nada pôde fazer.
O Bahia começou o segundo tempo recebendo uma bola no travessão, mas se aproveitou da expulsão do atacante Léo Macaé, aos 20 minutos, para mudar o panorama da partida. O técnico Evaristo de Macedo colocou Adriano, Cláudio e Marcelo Nicácio em campo e empurrou o tricolor para o ataque.
Aí apareceu a figura do goleiro Edson Bastos, muito criticado pelas falhas nos três gols da partida contra o Fluminense. Nonato bateu forte de fora da área, o goleiro Edson Bastos defendeu e, na sobra, Lino carregou até o fundo e cruzou para o meio. Luís Alberto recebeu sozinho e mandou para fora.
O Bahia continuou pressionando, mas apresentava dificuldades para furar o bloqueio defensivo armado pelo Figueirense. Já nos acréscimos, o atacante Cláudio perdeu chance cara-a-cara com o goleiro Edson Bastos.
O jogo ficou nervoso, Danilo (Figueirense) e Lino (Bahia) trocaram sopapos, também foram expulsos, e não deu tempo para mais nada.
A Tarde On-Line (Adaptado)
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