Numa noite em que a chuva deu trégua aos soteropolitanos, mais de onze mil tricolores estiveram presentes nesta sexta-feira à Fonte Nova para assistir ao suado triunfo de 1 a 0 do Bahia sobre o União Barbarense. O gol foi de pênalti e apenas conseguido nos últimos minutos, num resultado que colocou o Esquadrão de Aço na vice-liderança da Série B, atrás apenas do Santo André.
A partida foi bastante truncada. O Bahia encontrou uma Barbarense fechada, claramente em busca do empate. Uma forte marcação foi imposta pela equipe paulista, que cometeu muitas faltas, anulando os principais ataques tricolores.
Impotente diante da retranca armada, o Tricolor só conseguiu sua primeira finalização aos 13 do primeiro tempo, numa cabeçada sem direção de Guaru.
O treinador Zetti foi obrigado a realizar sua primeira substituição ainda antes dos 20 minutos iniciais: o atacante Viola acusou a contusão que o perseguiu durante a semana e deixou o campo para a entrada do garoto Jajá.
A substituição não mudou muito o panorama do jogo. O Bahia continuava a errar muitos passes e o União continuava parando os ataques tricolores com falta. Em quatro minutos, o volante Neto protagonizou os lances de maior emoção do primeiro tempo. Aos 31 ele arrancou, driblou dois adversários e chutou de fora da área, obrigando o goleiro Samir a fazer boa defesa.
Mas, aos 34, cometeu um erro grosseiro, ao perdeu a bola na intermediária da defesa. O centroavante Rogério Gaúcho aproveitou, arrancou e driblou o goleiro Márcio, que foi obrigado a cometer a penalidade máxima. O próprio Rogério cobrou mal e o arqueiro tricolor defendeu sem dar rebote.
O Bahia voltou para o segundo tempo parecendo que iria sufocar mais o União Barbarense. Logo aos 2 minutos descolava o primeiro escanteio da etapa complementar. Os ataques eram mais objetivos, e os erros de passes menos constantes.
Aos 16, Dill teve grande chance. Ele invadiu a área e chutou forte, mas o goleiro Samir salvou. Como a bola insistia em não entrar, o estreante no estádio Zetti resolveu fazer algumas alterações. O comandante sacou Cícero e colocou Ernane; depois trocou Guaru por William.
As alterações não modificaram o estilo de jogo do Bahia, porém, aos 36 minutos, Ernane invadiu a área e foi derrubado: pênalti. Dill cobrou com categoria e abriu o marcador para o Esquadrão de Aço.
A partir daí, o que se assistiu foi um festival de terror para a torcida do Bahia. O União Barbarense abandonou a sua retranca e criou chances claras de gols. Pelo menos três chances incríveis foram desperdiçadas pela equipe paulista. Todas em finalização de dentro da área tricolor.
A massa só pôde respirar aliviada quando o árbitro apitou o final de jogo, decretando o triunfo pela contagem mínima dos donos da casa. O Bahia volta a jogar na próxima sexta-feira, dia 13, contra a Portuguesa, em São Paulo.
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