De José Raimundo Silveira, na edição desta terça-feira de A Tarde:
“Mais uma vez neste Campeonato Baiano, o Bahia busca fora de casa aquilo que não conseguiu obter em seu terreiro. Contra o Fluminense, nas quartas-de-final, funcionou: empate na Fonte Nova, vitória em Feira. Agora, para ir à decisão do primeiro turno, o time precisa repetir o feito diante do Colo-Colo, em Ilhéus. O tricolor tem o retrospecto como aliado para a partida de domingo.
No Estádio Mário Pessoa, palco do jogo de volta das semifinais, o Bahia costuma arrancar bons resultados. Já são 37 anos sem derrota no gramado ilheense. O tropeço único amargado pelo time da capital diante do Tigre ocorreu em 28 de abril de 68, numa partida válida pelo Estadual daquela temporada. O placar foi de 2 a 1 para os donos da casa.
O Bahia tenta atrair os fluidos do passado para se manter vivo no primeiro turno. E vai ser preciso se apegar mesmo a tudo que for positivo para se dar bem domingo. Depois de empatar em casa, o time treinado por Charles necessita vencer no Sul, tarefa reconhecidamente complicada.
Além do duelo de 68, foram disputados outros três jogos oficiais entre as duas equipes no Mário Pessoa. Houve um empate por 2 a 2, em 69. Mais recentemente, após o retorno do Colo-Colo à Primeira Divisão do Campeonato Baiano, foram registrados dois triunfos do Bahia, em 2000 e 2001. Também ocorreram dois amistosos: Bahia 3 a 1, em 62, e empate por 2 a 2, em 65.
PASSEIO A vitória no ano 2000, por 1 a 0, valeu pela fase classificatória da competição. Já o triunfo do ano posterior, por coincidência, foi pela mesma etapa em que se encontra a edição atual. Porém, ao contrário de hoje, era o Bahia que tinha a melhor campanha e a conseqüente vantagem de dois empates para alcançar a final.
Naquela ocasião, o time do Fazendão passeou e fez 3 a 0 com facilidade. O placar elástico no jogo de ida praticamente colocou o Bahia na decisão do título, pois poderia perder pela mesma diferença de gols o segundo confronto, na Fonte Nova. Entretanto, o tricolor não se acomodou, repetindo em Salvador a goleada aplicada em Ilhéus.
Na final contra o Juazeiro, o Bahia conseguiria seu último título estadual. Desde então, são quatro anos de jejum, com a torcida tendo que aturar a festa do arquirrival Vitória a partir de 2002″.
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