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Esquadrão tenta primeira vitória em Caxias do Sul

Notícia
Historico
Publicada em 26 de outubro de 2009 às 23:26 por Da Redação

Tabu foi feito para ser quebrado? Pois bem, este clichê não tem se aplicado ao Bahia em 2009. Por mais que jogadores e treinadores repitam a frase, quando se deparam com uma longa sequência de insucessos para ser interrompida, é notório que o tricolor se complica muito com alguns adversários em especial.

Um dos principais é o Juventude, que participou ativamente do primeiro rebaixamento do time, em 1997, e da traumática eliminação nas quartas de final da Copa do Brasil de 99.

Nesta terça-feira, 27, os dois times se enfrentam, às 20 horas (horário da Bahia), no Alfredo Jaconi, e o Bahia precisa vencer para respirar e se aproximar do próprio clube gaúcho, que tem 40 pontos, contra 35 do Esquadrão. O problema é que isso nunca aconteceu em Caxias do Sul. Na história, foram oito jogos, com cinco derrotas e três empates.

E este não é o único tabu que o tricolor tem de detonar esta noite. Há um outro bem maior. Desde 1989, quando venceu o Inter, por 2 a 1, no Beira-Rio, pela Libertadores, o Bahia não consegue sequer um triunfo no Rio Grande do Sul. Os números: 19 derrotas e nove empates, contra adversários tradicionais como Inter e Grêmio, e outros menos expressivos – Brasil de Pelotas, Caxias e Juventude.

Mas a má fase do Bahia não se restringe a jogos no estado mais frio do País. Para se ter uma ideia, o time teve dez chances de acabar com jejuns emblemáticos e conseguiu só uma vez. Nunca tinha conquistado um ponto contra o Paraná, fora de casa, e venceu, por 2 a 1, na primeira rodada do returno. Antes, tinha feito três jogos e perdido todos.

A última oportunidade foi na partida de sábado, quando perdeu para o Vasco, por 2 a 1, no Maracanã. Se tivesse vencido, relembraria o triunfo, por 1 a 0, sobre o Flamengo, em 94, o mais recente no estádio.

A categoria mais frequente dos tabus tricolores é a de jejuns como visitante. Só na Série B, enfrentou mais seis equipes que jamais havia vencido fora, pelo Brasileiro. E a sina continua.

Levou 3 a 0 do Bragantino e, no confronto, tem seis derrotas e quatro empates; chegou ao segundo insucesso diante do Figueirense ao perder por 2 a 0; sofreu revés de 2 a 1 do Ceará e, na história, tem seis derrotas e três empates; perdeu do Guarani pelo mesmo placar e soma nove fracassos e sete igualdades; no sexto confronto histórico com o Fortaleza, perdeu pela terceira vez, por 3 a 2; contra o São Caetano, sofreu a quarta derrota em cinco partidas: 2 a 1.

No Estadual, tem o mesmo tabu em jogos com o pequenino Ipitanga. Diante do adversário nômade, que já teve Lauro de Freitas, Terra Nova, Senhor do Bonfim, Porto Seguro e Madre de Deus como casa, conseguiu apenas um empate. Foi derrotado quatro vezes, inclusive neste ano, por 4 a 0.

Voltando à Série B, o Bahia também segura a pecha de nunca ter batido o Ipatinga em qualquer parte. Os dois empates deste ano somam-se às duas derrotas na Terceirona de 2006.

A Tarde (Adaptado)

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