Bahia e Catuense não se enfrentaram em 2005, mas estiveram frente-a-frente duas vezes em apenas uma semana no Estadual do ano passado. Em ambas as ocasiões, que aconteceram de forma seguida, na virada dos jogos de ida para os de volta do segundo turno, houve triunfo tricolor.
O primeiro ocorreu no dia 16 de abril de 2006, justamente no Domingo de Páscoa. Sem apresentar um bom futebol, o Tricolor fez 2 a 1, em Madre de Deus, e saiu da lanterna rumo ao 4º lugar de seu grupo, dentro da zona de classificação para as finais.
Numa tarde em que o treinador Mauro Fernandes lançou três volantes e apenas um atacante (mesmo com dois recém-contratados no banco), o Bahia sofreu um gol logo no início do jogo. Em pênalti que não existiu – a falta ocorreu fora da área – o ex-tricolor Paulinho anotou.
Minutos depois, percebendo o seu erro, o técnico sacou o volante Leandro Leite e colocou em campo do habilidoso Paulo César “Spirito”. Mas somente na etapa complementar o Esquadrão marcou. Rafael Bastos, com um golaço, empatou aos 4 minutos, e Ávine, aos 31, após cruzamento de Paulo César, fez de peixinho o gol que garantiu o primeiro triunfo tricolor em um mês e meio.
Bahia – Marcão, Bruno, Rodrigão, Josemar e Ávine; Guilherme, Leandro Leite (Paulo César), Anderson e Danilo Rios (Careca); Rafael Bastos e Sorato (Abimael). Técnico: Mauro Fernandes
Árbitro – Jailson Macedo Freitas (BA)
Público – 757 pagantes + 3.000 vale-show
O último encontro da história entre os times foi disputado só três dias depois. Novamente sem convencer, o Tricolor despachou a Catuta por 3 a 1, na Fonte Nova, numa chuvosa noite de quarta-feira.
Até os 20 minutos de jogo só dava Bem-te-vi, que desperdiçou duas boas oportunidades e ainda teve gol anulado. Os comandados de Mauro Fernandes acordaram após uma bola na trave do atacante Paulo César, o Spirito, e abriram o placar com o veterano Sorato, que finalmente desencantava. Aos 42, Guilherme cruzou depois de ótima jogada pela direita, Rafael Bastos ajeitou de cabeça e o camisa 9 fuzilou de meia-bicicleta, sob os aplausos da torcida.
Melhor na etapa derradeira, o Bahia foi logo marcando aos 5 minutos através de uma cobrança de falta forte e rasteira do cabeça-de-área Anderson, no cantinho do arqueiro Carlão. O terceiro tento surgiu aos 22, momento em que o velocista Abimael, que havia acabado de sair do banco de reservas, sofreu pênalti do zagueiro Val, expulso de campo. Pois Sorato não perdoou.
A Catuense chegou a diminuir com o ex-tricolor Paulinho, aproveitando lance de Fábio Santos, mas apenas deu tempo para mais um de seus atletas receberem cartão vermelho – Otto – e as entradas de Da Silva e Bruno César.
Bahia – Marcão, Bruno, Rodrigão, Josemar e Ávine; Guilherme (Bruno César), Leandro Leite, Anderson e Rafael Bastos (Da Silva); Paulo César (Abimael) e Sorato. Técnico: Mauro Fernandes
Árbitro – Manoel Nunes Lopo Garrido (BA)
Público – 186 pagantes + 10.375 vale-show
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