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Esquema do Bahia varia a depender do adversário

Notícia
Historico
Publicada em 20 de setembro de 2002 às 19:01 por Da Redação

O técnico Candinho recebeu o reforço do atacante Robson, que estava afastado do elenco há quase uma semana, mas não garantiu o retorno do atleta à equipe titular. O motivo: “Vou armar o time de acordo com o adversário e será assim sempre”, afirmou.

Por outro lado, o treinador tomou conhecimento de que a situação do volante Carlinhos ainda é difícil e que somente nesta sexta-feira é que ele poderá saber se pode contar com essa opção.

Confira uma entrevista concedida por Candinho ao Jornal A Tarde, na edição desta quinta-feira:

AT – O Bahia já tem duas batalhas difíceis pela frente, o São Caetano e o Internacional. Como o senhor está vendo esses desafios?
Candinho – São importantes, iguais aos outros jogos que enfrentamos contra o Juventude e o Palmeiras. O importante é que o Bahia está melhorando, crescendo, confiando mais e os jogadores estão fazendo de tudo para conseguir os resultados e eles estão acontecendo. Nós vamos sair para fazer dois jogos e estamos pensando em fazer o melhor mais uma vez.

A marcação tem sido o ponto mais forte do atual time do Bahia?
Essa é uma tônica que o nosso time vai apresentar sempre. Contra o Grêmio, Juventude, Palmeiras e São Paulo mostramos essa disposição para marcar. Temos que aproveitar o que o jogador tem de melhor e no nosso caso eles sabem marcar bem.

O senhor ganha reforços para os próximos compromissos, como o atacante Robson. Vai ser difícil definir os 11 titulares?
Não. Vou colocar em campo aqueles jogadores que eu achar que são os melhores para esse tipo de jogo, porque cada jogo é um jogo. Temos feito isso nas últimas partidas, jogando taticamente em função do adversário.

Como o senhor viu a participação da torcida no jogo contra o São Paulo?
Eu fiquei feliz e relembrei a minha época de 1990, quando a gente atuava na Fonte Nova, principalmente aos domingos. Fizemos grandes jogos com cerca de 60 mil pessoas no estádio e na última quarta-feira tivemos mais de 35 mil. Isso porque era um dia de semana. Esse apoio da torcida do Bahia é muito importante, porque empurra o time. Os torcedores realmente ajudaram muito no último jogo.

O senhor comentou que o time do Bahia ainda tem muito a dar. É possível tirar mais desses jogadores?
Claro que sim. Acho que os nossos limites nós temos que sempre superá-los. É igual numa olimpíada, onde a cada ano os recordes vão caindo. É a mesma coisa de jogador de futebol, que nunca pode estar satisfeito com o que está apresentando. Você sempre tem mais para dar.

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