Ele ganhou a chance que sonhava no finzinho da partida contra o Londrina. Entrou no lugar de Selmir e fez sua estréia como profissional. Mas o jovem Jajá, companheiro de ataque de Neto Potiguar na conquista do bicampeonato baiano de juniores, pôs tudo a perder.
Logo em seu primeiro lance, o cearense ficou na cara do gol. Era a chance de se consagrar: o atleta ainda deixou um zagueiro no chão, aproximou-se do arqueiro adversário, porém – numa atitude irresponsável – optou por chutar “de paulista”. O resultado foi catastrófico.
A bola saiu fraca, praticamente recuada para o goleiro paranaense. A partir daí, Jajá passou a ser perseguido por uma intensa vaia proveniente das arquibancadas e certamente teve sua orelha puxada pelos companheiros e, sobretudo, pelo técnico Vadão.
O problema, dizem, é que ele finaliza apenas com a perna canhota. O certo, todavia, é que infelizmente deixou uma má impressão. Mas é muito cedo para considerá-lo “queimado”, pois o jogador possui apenas 17 anos e tem tudo para ainda dar muitas alegrias à Nação Tricolor.
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