Estressado, Marcelo recorre à ajuda psicológica

Para se defender das acusações do presidente do Vitória-BA S/A, Paulo Carneiro, que, entre outras coisas, o chamou de inexperiente, convidou-lhe “para ser seu estagiário” e o mandou “visitar o Campo Grande e chorar no pé do caboclo”; o superintendente do Bahia, Ruy Accioly, ligou para a Rádio Transamérica.

Ele respondeu afirmando que o cartola é seu freguês e que o rubro-negro não consegue chegar a nenhuma final nos chamados esportes olímpicos. Mas o telefonema também serviu para Accioly assegurar que Marcelo Guimarães não vai deixar o cargo.

“No dicionário dele não existe a palavra renúncia. Sua administração tem sido boa. Sugiro que todos nós passemos uma borracha no ano de 2003 para recomeçarmos do zero em 2004”, disse, cinicamente.

E acrescentou: “Ele ficou trabalhando durante esse período de silêncio. A pressão é grande, é verdade. É normal que existam grupos de oposição. Mas por que Marcelo não pode ter uma chance para seguir o exemplo do próprio Paulo Carneiro, que caiu em 91, voltou à Primeira Divisão, e está até hoje, com bastante competência, dirigindo o rival? O mesmo se aplica ao presidente do Palmeiras…”.

Ruy Accioly ainda declarou que Guimarães “está fazendo análise para suportar a fase que o clube vive”, prometendo que o cartola voltará a falar com a imprensa já nesta sexta-feira.

Em entrevista à Rádio Cristal, o deputado federal Marcelo Guimarães Filho também reafirmou a disposição do pai de não renunciar à presidência do Bahia.

NORDESTÃO
O dirigente do time de Canabrava aproveitou o espaço para explicar que, ao contrário do presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues, não tentou a realização do Campeonato do Nordeste no ano que vem. Todavia, garantiu que há boas chances de o torneio voltar em 2005.