O ex-auxiliar de comunicação do Bahia, Cristóvão Contreiras, é o novo rival do clube nos tribunais. Dentre outros pedidos na ação inicial, Cristóvão, que também já ocupou cargos na diretoria da Torcida Bamor, solicita pagamentos de horas extras prestadas durante a gestão de Marcelo Guimarães Filho.
Segundo consta no texto judicial, Contreiras argui que trabalhava no clube de 6 da manhã, às 6 da tarde e tinha apenas 30 minutos de intervalo na jornada. Por isso, lhe é devido os pagamentos extras e todos os reflexos nos demais valores como 13º e férias. Cristóvão diz ter ficado no Bahia de novembro de 2011 a outubro de 2013. O valor da causa é de em torno de R$ 25 mil.
O Bahia pretende pedir a nulidade do contrato de Contreiras e também a devolução de todos os valores recebidos ilegalmente. A audiência está marcada para a próxima terça-feira (22), na 25ª vara do Tribunal Regional do Trabalho. O processo número 0010350-55.2013.5.05.0025 é público e pode ser visto aqui.
RELAÇÕES COM TORCEDOR
Em fevereiro de 2013, mais de um ano após a data que diz ter sido contratado, Cristóvão cedeu entrevista ao ecbahia.com, onde se apresentou como “relações públicas com o torcedor”. Na oportunidade, o ex-Bamor disse que continuava ligado à torcida.
“Estou tentando fazer esse trabalho, pois a nossa torcida é a coisa mais importante do Bahia. Se eu não conseguir, saio por conta própria. As cobranças devem ser feitas sempre, falou à época.
Em janeiro deste ano, a organizada informou através do seu novo presidente, Thiago Bahia, que Contreiras não atua mais na torcida.
SACHA MAMEDE
Outro que luta contra o Tricolor é o ex-diretor de marketing Sacha Mamede, conhecido amigo de Marcelo Filho e torcedor do vice campeão baiano de 2014. A ação que seria julgada no início deste mês foi adiada para 6 de junho, pois houve pedido de avaliação de documentos. Maurício Carvalho, ex-vice presidente financeiro do clube e Leandro Bahiense, ex-funcionário do markerting, são as testemunhas de Sacha.
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