Ex-goleiro dá suas primeiras declarações no cargo

Ainda ontem à noite, ao confirmar sua vinda para o Bahia, o técnico Zetti se disse ansioso pela estréia da equipe na Segundona, pois “é importante dar um bom pontapé inicial, começar vencendo, para o time se classificar com certa folga, sem precisar ficar estressado nas últimas rodadas”. Sobre reforços, afirmou que antes necessita iniciar o trabalho para só assim se manifestar: “Eu não conheço o plantel todo, vou conhecer a qualidade do clube. O campeonato é longo e se for preciso certamente faremos contratações”.

Após colocar o Tricolor entre os quatro favoritos a uma das vagas do acesso, declarou: “Tive a oportunidade de enfrentar o Bahia duas vezes nas finais do ano passado, quando treinava o Fortaleza. Além disso, tinha no meu elenco o Guaru e o Fernandão. Trabalhei com o Viola no Guarani, e conheço bastante o Dill do São Paulo. O Badé jogou contra mim pelo Avaí. Acho que isso vai acelerar minha adaptação aí em Salvador”.

Questionado sobre a coincidência de voltar a ocupar um posto aberto por Hélio dos Anjos, já que aconteceu o mesmo – e deu certo – no Leão do Pici, o antigo arqueiro do São Paulo demonstrou surpresa. “Eu nem tinha percebido. Tomara que isso realmente aconteça de novo”, torceu.

Zetti é considerado um treinador com bom humor e muito carisma. “Eu não sou dos técnicos mais liberais. No entanto, eu também nunca vou dar uma bronca para o meu atleta em público. Se tiver que dizer algo, eu o chamo para uma conversa reservada. Não acho que o jogador deve ser tratado sob pressão. Não é brigando que ele vai desempenhar um bom futebol. Sou de enaltecer suas virtudes e tentar, da melhor maneira possível, corrigir seus defeitos. Mas tudo de uma maneira bem profissional”.

Quanto à sua capacidade profissional, finalizou que “hoje me sinto capaz de treinar qualquer equipe brasileira, desde que haja um projeto, pois ninguém consegue nada sozinho”.

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