O lateral-direito, revelado pelo Bahia, Rodrigo José Chagas Queiroz, que até o mês de abril estava atuando no União São João de Araras, em São Paulo, terá que ficar mais um tempo longe dos gramados. O jogador, que sofreu um acidente, na última quarta-feira, com sua pick-up Ford Ranger, em um trecho próximo ao distrito de Arembepe, sofreu uma lesão na coluna cervical e ficará aproximadamente cinco meses em fase de recuperação.
Rodrigo, que no dia do acidente foi levado para o Hospital Geral do Estado, foi transferido para o Hospital São Rafael, onde se encontra, e deverá ter alta neste fim de semana. Além do jogador, mais quatro pessoas saíram feridas do acidente. Sua esposa, Patrícia Lago Lima Chagas, que também está internada com hematomas no braço e na bacia, seu cunhado Robson Araújo Lima, que quebrou o braço, um empregado da família, Elielson Costa Santos, e um amigo, Leandro Silva Almeida, que apenas tiveram escoriações.
Segundo Patrícia Chagas, Rodrigo foi submetido a uma ressonância magnética na manhã de ontem, que acusou a lesão na coluna cervical. Por enquanto, os médicos não optaram por uma intervenção cirúrgica. Inicialmente, o jogador usará, durante dois meses, um halo craniano e, caso este não cure a lesão, ele será submetido a uma cirurgia. Ainda internado na emergência do hospital, o jogador não pôde falar sobre o acidente, mas de acordo com seus familiares Rodrigo está bastante abatido com o que aconteceu. “Toda vez que ele lembra, chora”, disse Patrícia. O jogador, que teria recebido uma proposta do Vasco da Gama, sem sucesso, vai se recuperar na casa dos pais, em Camaçari.
De acordo com a esposa de Rodrigo, eles estavam viajando para Simões Filho. O jogador levaria o cunhado Robson e o amigo Leandro, ambos adolescentes, para realizar um teste no time Real Salvador. “Rodrigo não estava correndo. Estava a 80km/h. Chovia muito e havia óleo na pista. Daí o carro passou por uma lombada, derrapou e ele perdeu a direção. O veículo capotou três vezes e caiu em um rio. A sorte da gente foi o cinto de segurança e a minha janela que estava aberta. Eu saí pela janela e fui tentar tirar Rodrigo. A água já tomava todo o carro”, relembrou Patrícia, afirmando ainda que o jogador estava com o braço preso entre o banco e o volante.
Tribuna da Bahia (Adaptado)
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