Presidente do clube durante um dos períodos de maior alegria para a Nação tricolor, Paulo Maracajá surgiu nos noticiários na manhã desta segunda-feira. O ex-mandatário tricolor teve seu nome mencionado na coluna “Bate-Pronto”, do jornal Correio* e também concedeu entrevista ao radialista José Eduardo, na rádio Metrópole FM.
“Participei de três eleições no Bahia, ganhei todas e não tive candidato concorrente. Renunciei para assumir o Tribunal de Contas do Municipio”, iniciou Maracajá.
“Eu tenho evitado ir ao estádio. Eu me identifico muito bem, pois sou membro da Nação tricolor, com os torcedores do Bahia. Fui numa reunião de prefeitos da Bahia, tinha mais de 400, 500 pessoas, só se encontrava comigo para falar do Bahia”, falou sobre sua popularidade.
“Eu amo meu clube e estou preocupado bastante com sua situação futebolística. Tenho colaborado com o Bahia com o silêncio. É a maneira que tenho de colaborar. Não tenho ajudado com trabalho nem com dinheiro”, disse citando frase de Wilson Trindade, presidente do clube na década de 70. “Tenho evitado de dar entrevistas e aguardarei o momento certo para falar”, complementou.
Sobre a informação prestada pelo Correio* de que poderia participar das próximas eleições presidenciais, em dezembro, Maracajá negou que tenha tido reuniões para formação de chapa. “Não tenho marcado reunião com ninguém. É um equívoco grande. O que faço é um hábito saudável de preservar as amizades”, afirmou.
“Petrônio Barradas e Francisco Pernet são dois ex-presidentes do clube que foram meus diretores. Tenho boa postura de dia de sexta-feira almoçar com Pernet e com Petrônio. É um almoço de carinho e afeto que tenho pelos dois”, completou.
Maracajá falou que tem debatido a respeito de uma possível candidatura, mas que ainda não tomou nenhuma decisão. Para o ex-presidente, o momento agora é de paz, para que o futebol se livre do momento delicado.
“Tenho conversado muito para tomar qualquer posição. Eu li uma entrevista de Schmidt a duas semanas no jornal A Tarde. Neste momento temos que dar tranquilidade ao time para sair dessa posição inglória que está. Tratar de eleição agora é prematuro. Se começar a sair quatro, cinco, seis candidaturas se esquece do futebol. E o objetivo agora é sair dessa posição incômoda de lanterna, vice-lanterna o coisa que o valha”, respondeu.
Confira o que informou a coluna “Bate-Pronto” do Correio*:
“Os ex-presidentes do Bahia Paulo Maracajá e Marcelo Guimarães Filho têm conversado e reunido amigos para falar das eleições do Bahia, previstas para dia 13 ou 14 de dezembro. Mas cada um se articula de maneira independente para definir como montar a chapa ou quem apoiar.
Pessoalmente, a dupla não tem um bom convívio e as diferenças aumentaram na eleição do Conselho em 2011, quando Maracajá se sentiu traído por Marcelo Filho.
Em março, Maracajá se aposentou do Tribunal de Contas do Município e, na semana passada, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia indeferiu os pedidos de registro de candidatura do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) na Bahia, incluindo o de Marcelo Filho, que concorreria para o cargo de deputado estadual.”
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