Vingança é palavra que o técnico Lula Pereira não aceita. Mas o triunfo sobre o Bahia deixou-o com uma gostosa sensação de que nada melhor do que um dia após o outro. Mandado embora do Tricolor, em plena disputa do Brasileirão do ano passado, ele ficou sem o emprego e sem os salários.
Antes do jogo de anteontem, o treinador avisava a todos que não perderia essa partida e tratou de motivar seus jogadores para alcançar o objetivo. Quando percebeu que o time que havia escalado não estava correspondendo, o treinador fez três substituições que foram fundamentais para a virada.
Lula usou uma arma conhecida do próprio Bahia. O atacante Reginaldo Aleluia, conhecido como Neinha, foi revelado no Fazendão e no domingo fez história ao desempatar o duelo com um gol de craque. Além disso, sofreu o pênalti, que foi batido por Paloma, outro que entrou no decorrer dos 90 minutos.
Humilde nas entrevistas, o atleta não aceitou quando os repórteres avisaram que ele estava empurrando o adversário para a crise. De jeito nenhum. Eu gosto muito do Bahia, pois foi quem me deu uma chance no futebol. Mas hoje defendo as cores do Ceará e tenho que fazer o melhor pelo meu time, disse.
A Tarde (Adaptado)
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