Diferentemente do que havíamos publicado, o novo técnico do Bahia ainda não está confirmado: faltam pequenos detalhes para que o negócio seja fechado. Para comandar o Tricolor nos próximos dois anos, Oswaldo de Oliveira exigiu luvas, uma cláusula de rescisão, além de salários pagos pelo banco Opportunity – e não pelo clube.
O anúncio da contratação do treinador pode acontecer a qualquer momento, mas é possível até que o Esquadrão de Aço desista em virtude de suas exigências.
O superintendente Miguel Kertzman viajou para São Paulo onde discutiu com ele as bases salariais. Nenhum dos dois concedeu entrevistas, contudo, a assessora de imprensa do técnico, Renata Borges, confirmou a proposta: “O Oswaldo só falará com a imprensa após o fechamento do contrato”.
O Bahia concorda com a cláusula de rescisão, com multa para a quebra de contrato unilateral, solicitada pelo treinador. “Temos um projeto de longo prazo e isso não seria um obstáculo”, comentou o diretor de futebol Walter Telles.
O que está travando as negociações são as outras duas exigências do ex-comandante de Corinthians, Vasco, Fluminense São Paulo e Flamengo. O Tricolor não tem em caixa o valor pedido por Oswaldo como luvas, cerca de R$ 150 mil.
A aceleração na assinatura do empréstimo do atacante Nonato pode ser a fonte para que a equipe tenha imediatamente esse montante.
O carioca sabe que o Esquadrão não está bem financeiramente e, por isso, também quer garantias que receberá seu ordenado em dia. Dos dois anos de contrato, fecharia o primeiro com valores mais baixos em seu salário, ocorrendo um considerável aumento previsto caso o time subisse à Série A no final de 2004. A quantia, entretanto, teria de ser paga pelo Opportunity, como acontece com alguns funcionários da diretoria.
Correio da Bahia (Adaptado)
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