Além do episódio do raio laser, o Bahia também foi julgado nesta sexta-feira no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), no Rio de Janeiro, pela expulsão do volante Fabinho no triunfo sobre o Avaí, por 3 a 2, no dia 1º de outubro, pela 27ª rodada, no estádio de Pituaçu.
Durante o segundo tempo, ele e o atacante adversário William trocaram empurrões e discutiram. Ambos receberam cartão vermelho de forma direta.
Apesar disso, a Quarta Comissão Disciplinar do órgão decidiu absolver a dupla.
O advogado do Bahia, Paulo Rubens, declarou antes do anúncio da sentença: “Aconteceu um fato resolvido em campo. Futebol é um esporte de contato. A desclassificação para o artigo 250 do CBJD do Fabinho é tranquila. Mas a defesa vai além. Há um entrevero de forma normal e resolvido pelo árbitro. A defesa requer a absolvição. Do contrário, no máximo, na pior das hipóteses, que ele receba um jogo de suspensão (já cumprido)”.
Preocupado, o Avaí chegou a mandou o próprio William para o tribunal.
Conforme o árbitro Sálvio Spínola narrou na súmula, aos 41 minutos da segunda etapa, quando o Bahia já vencia por 3 a 2, ocorreu uma confusão em campo. Segundo ele, William e Fabinho trocaram empurrões e ofensas do tipo eu te pego e você não é de nada.
Os dois jogadores foram denunciados no artigo 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), em que podiam receber um gancho de até seis partidas.
Agora, o camisa 55 está livre para enfrentar o São Paulo, neste sábado, em Pituaçu.
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