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Fabinho narra o que sentiu da desabada ao hospital

Notícia
Historico
Publicada em 9 de agosto de 2011 às 23:18 por Da Redação

De Diego Adans, no jornal A Tarde desta terça-feira:

`O sorriso estampado no rosto nem de longe lembra o semblante de desespero vivido no gramado de Pituaçu. Ontem, o volante Fabinho, que havia ‘apagado’ logo após o triunfo tricolor diante do Atlético-GO, conversou com a reportagem.

Bem mais tranquilo e disposto, o camisa 55 confirmou o prognóstico do médico do Bahia, Elias Natan: hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue). Porém, por segurança, aproveitou o dia de folga para realizar novamente os mesmos exames admissionais (ressonância magnética, sangue, ecocardiograma etc) que fez antes de ser contratado pelo clube, há cerca de um mês.

Primeira vez

Segundo o jogador de 31 anos, que ficou até às 2h de ontem em observação num hospital da cidade, foi a primeira vez em sua carreira que ocorre tal situação. Para ele, o fator prepoderante foi o esforço extremo. “Me alimentei direito, mas corri demais. Além do mais, estava atuando no Japão, em outro continente, treinando embaixo de neve. Agora, em Salvador. Calor danado. Mudança muito brusca. Estava muito cansado. Aí, deu no que deu”, contou sorridente.

Questionado sobre o motivo pelo qual não ingeriu o isotônico (bebidas à base de água, sais minerais e carboidratos), recomendado pelo DM tricolor, no intervalo, Fabinho foi taxativo.

“Esse negócio de isotônico surgiu agora. Há 10 anos que jogo bola, nunca tomei. Bebi foi água. Me hidratei da mesma forma”, explicou. O paulista de São Bernardo do Campo fez questão de ressaltar que durante os 20 minutos que permaneceu deitado no gramado, esteve consciente.

“Em momento algum bateu desespero. Até porque, os médicos do Bahia estavam ao meu lado o tempo todo. Além disso, cravaram, de imediato, o que havia ocorrido –-queda da taxa de açúcar”.

E do que se lembra? “De tudo. O árbitro encerrou a partida. Eu abaixei para puxar o ar e aí, senti os dedos formigarem. Por segurança, deitei. Aí, o Ricardinho e o Thiego se aproximaram e perguntaram o que era. Pedi para chamar a ambulância, que por sinal, demorou, e muito! Se fosse algo mais grave, tinha morrido (risos). Por fim, fiquei deitado. Agradeço à Nação Tricolor, que orou por mim”, disse. Em seguida, concluiu: “Amanhã (hoje), volto aos treinos”.

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