Pela primeira vez desde que chegou, o técnico Paulo Roberto Falcão escalou o time com três volantes, à la Joel Santana, e o Bahia não passou de um empate em 1 a 1 com o Juazeiro, neste domingo, em Pituaçu. Não bastasse, foi o pior jogo –disparado– sob o o comando do treinador, que só venceu depois de estrear com um 0 a 0 ante o arquirrival, há um mês, também em casa.
Sem o meia Gabriel, principal nome da equipe no momento, além do centroavante Souza, artilheiro tricolor, Falcão colocou Fahel, Diones e Filipe juntos, em vez de apenas dois deles (Fabinho e Lenine estavam suspensos), e o Esquadrão pouco produziu. Sofreu 1 a 0 já aos 36 minutos do segundo tempo, em lance de sorte do adversário. E somente não perdeu graças à estrela do prata da casa Rafael “Gladiador”, que saiu do banco para empatar, de cabeça, aos 40.
Apesar do resultado, perante 10.985 pagantes, o Bahia continua na liderança do Estadual, agora com sete pontos de distância para o “novo” vice, o Vitória, exatamente o próximo oponente azul, vermelho e branco, domingo que vem, no Barradão. Ao contrário deles, o Tricolor já se classificou na Copa do Brasil e terá a semana de folga até o clássico em Canabrava.
Em campo, a expectativa do pré-jogo não se confirmou e o goleiro Marcelo Lomba e o meia Morais, ex-titulares, ficaram no banco para os garotos Omar e Filipe, a novidade entre os 11. Porém, fora de sua posição de origem, o volante não foi bem. Madson só melhorou na etapa final. William Matheus deu a assistência para o gol, mas irritou. A dupla de frente Ciro e Júnior foi péssima. Magno tentava jogar sozinho. Morais entrou no intervalo e quase nada acrescentou.
O insosso primeiro tempo viu o Juá superior. A Carranca não marcou apenas porque o jogador Edivaldo perdeu chance incrível. O único lance digno foi um chute na trave de Ciro, no começo.
No retorno dos vestiários, com Morais no lugar de Filipe, foi a vez de Júnior desperdiçar grande oportunidade logo no início. Depois, terminou substituído por Vander, novamente improdutivo.
Embora mal, o time passou a ter controle das ações. E, quando parecia que finalmente abriria o placar, o Juazeiro aproveitou saída errada de Titi, o lateral Neílson finalizou de fora da área, a bola desviou no peito de Rafael Donato e enganou Omar, que já havia pulado para o outro lado.
A torcida não acreditava, mas, perto dos acréscimos, William Matheus cruzou da esquerda, Donato foi puxado e Rafael escorou por trás da defesa, no canto do goleiro.
Muito pouco. Nada de virada. E freio nos seis triunfos seguidos do Esquadrão.
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