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Falcão explica mudanças e lamenta perda de lateral

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Historico
Publicada em 23 de fevereiro de 2012 às 23:09 por Da Redação

Após aplicar a segunda goleada seguida no Campeonato Baiano, o técnico Paulo Roberto Falcão falou com a imprensa presente ao estádio de Pituaçu no triunfo desta noite de quinta-feira, por 4 a 0, ante o Fluminense de Feira de Santana. Antes, fez 4 a 1, fora, no Juazeiro.

“Poderíamos ter ganho o jogo no primeiro tempo. Tivemos chance com Júnior, com Fahel na frente do gol e mais algumas situações claras de gol. No segundo tempo, o jogo complicou. Não conseguimos mais fazer uma compactação como eu gosto. Ficou muito espaço no meio. Por isso, a necessidade da troca do Magno, pois estava muito cansado. Ritmo de jogo não é ritmo de treino. Lenine entrou muito bem e aí o Bahia conseguiu recuperar o meio campo, criar mais situações e construímos os gols. É importante uma mexida que teoricamente é mais defensiva, mas não é. A partir do segundo gol, conseguimos ter tranquilidade e definir o jogo”, disse.

Falcão destacou a vontade dos atletas e voltou a frisar que ainda não conseguiu implantar 100% das suas características no elenco. “O que estou gostando mais é do empenho dos jogadores. Marcação forte, na frente, com compactação. Estamos tentando fazer do Bahia um time assim. Estou aqui há 15 dias. Temos jogo domingo e amanhã temos um regenerativo, então teremos que poupar os jogadores. Domingo teremos que ter tranquilidade”, continuou.

O treinador ainda lamentou a perda do lateral direito Coelho, a quem chamou de “Capitão das Faltas” e elogiou a postura do substituto. “Perdemos o Coelho nos primeiros minutos. É nosso cobrador de falta, de escanteio, chamo ele de Capitão das Faltas. Diones entrou sob a minha responsabilidade. Falei com ele que tudo que acontecesse era culpa minha. Mesmo sem nunca ter atuado ali, ele entrou e foi muito bem. É isso que a gente quer. Um time com consistência, que ganhe os jogos mesmo jogando mal e todos estão de parabéns pelo empenho.”

E concluiu: “Somos líderes, mas primeiro precisamos abrir uma vantagem, tentando ficar o mais longe possível do quinto colocado. Depois, pensaremos nos benefícios de ser o primeiro colocado. Sei que o Bahia deixou de ser campeão por causa de vantagem nas finais”.

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