Falcão: “Só penso em me distanciar do 5º colocado”

Após o treino realizado nesta quarta-feira, no Fazendão, o treinador Paulo Roberto Falcão subiu à sala de imprensa do CT para conceder entrevista coletiva para os setoristas que estavam presentes. Dentre os assuntos conversados, Falcão contou que ainda está em dúvida quando o assunto é a dupla de ataque que atuará contra o Fluminense de Feira, amanhã, às 20h30, em Pituaçu. Leia a entrevista completa:

Jones e Junior, Ciro e Vander, novas duplas de ataque:

“Na impossibilidade do Souza e do Morais eu tenho que criar algumas alternativas. Trabalhei com o Junior e com o Jones, com o Vander e com o Ciro para que eles possam entender aquilo que eu acho que o os dois atacantes tem que fazer com ou sem a bola. Não defini ainda, mas quis vê-lo. Não significa que ele possa sair jogando. É um jogador de velocidade e acho que pode nos ajudar.”

Confira o áudio da entrevista concedido pela assessoria de imprensa do clube:

Elenco deve estar pronto para entrar quando necessário:

“Eu sempre digo para eles e o banco são jogadores que tem que estar sempre prontos. Eu faço questão de chamar a atenção de quem não está jogando para que eles possam entrar no jogo e executar. O jogo te dá uma resposta melhor, pois é a adrenalina, a imprensa, a torcida. Então eu gosto de vê-los jogando para conhecer melhor o emocional dos jogadores para ter uma definição. Não pode ser muito rápido e também não pode ser muito lento. Eles estão treinando bem e posso começar com qualquer um deles sem problemas.”

Rejeição da torcida por Jones:

“Eu estou sem o Zé, ele está com um problema no tendão, não sei como será a situação dele e então tenho que tentar alternativas. Aprendi pela idade que temos que ver o jogador. O torcedor é muito amigo, mas também cobra muito. O torcedor vai para o campo aplaudir e o jogador é que conquista seu espaço, sua história dentro do coração do torcedor. Sei da história, mas deleto. Não faço isso a decisão principal da minha razão de jogar. Me aproximo para conhecer como um jogador reage a isso. Tem jogadores que nestes momentos cresce. Se ele cresce, temos que colocar, se não, temos que esperar. O meu grande craque é o coletivo.”

Importância da próxima partida para a liderança:

“Meu objetivo num campeonato que classificam 4, é estar longe do 5º. Quando conseguirmos essa vantagem, vamos começar a aproveitar outras vantagens que o Campeonato lhe dá quando está na frente. Temos que pensar na gente. Se abro o leque para pensar em outros é no 5º . Nosso grande objetivo primeiro é classificar.”

Importância de ver os jogadores das categorias de base:

“Estamos tentando fazer isso. Um dos trabalhos do Julinho, do Chiquinho e do Ivan é essa relação com a base. Um problema sério é os jogadores atuarem no mesmo dia que a gente. Se não existisse a preliminar, poderíamos olhar melhor o grupo da base. É difícil enquadrar. A gente vai procurar dentro do possível colocar os garotos, desde que eles estejam prontos. Se você colocar um guri no momento errado você perde o jogador. Temos um treino na terça e outro na sexta e aí é quando eles trabalham conosco. É muito pouco. Temos que conversar com eles, dar atenção. Não será a que eu gostaria, pelo campeonato corrido.”

Vantagens nas finais do campeonato

“Cheguei no Bahia agora e olho daqui pra frente. Vamos classificar, depois vamos brigar pela vantagem. Nosso foco é o jogo de amanhã, depois o jogo de domingo, e depois pensar em me afastar da classificação para o 5º colocado.”

Não divulgação da relação de jogadores:

“Normalmente concentro 19, dependendo da situação 18. As vezes que é possível levo um jogador a mais. Nós temos dois ou três jogadores fora do jogo. Hoje o treino foi aberto e vocês estão atentos e duvido que errem quem deverá jogar. O time é sempre dado 45 minutos antes pois as coisas modificam. Eu poderia escalar hoje, mas amanhã pode acontecer alguma coisa. Tem que ser uma coisa muito do momento. Não sou de esconder muito, mas não gosto de dar muita vantagem para o adversário.”

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