Fantasma das estréias assombra o Esquadrão

Matéria de Nelson Barros Neto para o A Tarde Esporte Clube

Logo no primeiro jogo do ano, o Bahia já tem tabu para quebrar. Por mais incrível que possa parecer, o clube não ganha na abertura de um Campeonato Baiano desde a edição de 2004.

Depois de aplicar 2 a 0 na Catuense, dentro do Antônio Pena, com gols do lateral direito Paulinho e do volante Neto, o tricolor surpreendeu o país ao perder para o Ipitanga – numa época em que ninguém conhecia o Tucano de Lauro de Freitas – em pleno Estádio da Fonte Nova. O laranjinha Paulo César cobrou falta quase da intermediária, aos 28 minutos da etapa inicial, e decretou o gude-preso do caçula.

Naquele 16 de janeiro de 2005, o então treinador Hélio dos Anjos formou o Esquadrão de Aço com Márcio, Paulinho, Fernandão, Allyson e Bruno; Ari, Cícero (Ernane), Luís Alberto e Guaru; William (Paulinho Costa) e Neto Potiguar. No adversário, o trio Josemar, Célio e Rogério em seguida reforçaria o próprio Bahia, enquanto Garrinchinha, Marquinhos, Narcísio, Bida e Davi acertariam com o Vitória.

DÉJA VÙ – Uma temporada depois, o filme se repetiu diante do Itabuna, agora no interior. Os donos da casa abriram o placar com Guga, Rony empatou, porém Rondinelli tratou de fechar o caixão azul, vermelho e branco.

Era 8 de janeiro de 2006 e o técnico Luís Carlos Cruz utilizou a seguinte escalação: Márcio, Jota (Jaílson), Carlinhos (Guilherme) e Josemar; Chiquinho, Baiano, Jair (Alexandre Salles), Rodrigo Pardal e Jean; Rony e Rivaldo.

Nova decepção na estréia do ano passado. Também debutante no certame, o Vitória da Conquista não tomou conhecimento do tricolor, em 14 de janeiro de 2007, e anotou 2 a 0 para delírio da torcida local.

Rafael, no começo, e Juleone, no finzinho, despacharam Arturzinho e seus comandados – Darci, Maricá, Marcone, Emerson e Célio (Ávine); Jairo, Fausto, Da Silva (Dudu) e Rafael Bastos (Amauri); Fábio e Ednei.