Festa baiana num Castelão azul, vermelho e branco

A apaixonada torcida do Fortaleza novamente mostrou a sua força. Mesmo com o jogo sendo transmitido ao vivo em tv aberta, um público total de 42.420 pessoas compareceu ao Estádio Placido Castelo e o coloriu de vermelho, branco e azul. Mas a galera do Bahia também marcou presença, com cerca de 3 mil heróicos tricolores, cheios de animação e irreverência.

Enquanto o coro dos donos da casa era acompanhado do grito de guerra “Volta Leão pra Primeira Divisão!”, os visitantes empurravam como podiam o Esquadrão de Aço em campo. Nenhum incidente, felizmente, foi registrado. A matéria abaixo encontra na edição deste domingo do jornal A Tarde, confira:

“Clemilson de Santana saiu da Ilha de Bom Jesus dos Passos, em frente à Madre de Deus, ainda na madrugada de sexta. Conta que chegou às 5 da manhã com destino a Salvador. Saiu da capital baiana ao meio-dia. Depois de 24 horas, alcançou Fortaleza: “A viagem foi cansativa, a pista ruim. Dormi só umas duas horas”.

Pensa que isso é motivo de aborrecimento? Engana-se. “Estou gratificado de estar aqui. Vim com meu pai e meu irmão”, comenta. Ele era um entre os tricolores de torcidas como a Povão, Bamor, Fiel, Terror Tricolor e JDT.

Dílson Reis, o Moreno, estava vestido de padre, com um crucifixo nas mãos e cheio de fitinhas do Senhor do Bonfim, gritava, rezava e até xingava, sempre com o radinho de pilha no ouvido. O “Papai Noel” Flávio Alexandre, conhecido como Binha de São Caetano, era mais uma voz. “Meu presente de Natal será ver o time subir”.

Com seu famoso megafone em punho, Maurício Lins disse que vai com um grupo de amigos, de carro, para Florianópolis. “Lá serão 10 megafones”, promete. Nem no intervalo houve trégua. O ex-cantor da Timbalada, Xexéu, que mora em Fortaleza há 3 anos, também aproveitou para matar a saudade.”

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