Em nova nota remetida à imprensa, representantes da diretoria financeira do Bahia, destituída juntamente com seu presidente no último mês, apresentam a sua versão dos fatos relacionados à antecipação das receitas da cota de TV feitas antes da intervenção. Segue a íntegra do texto:
“A Diretoria Financeira do Esporte Clube Bahia, que encontra-se destituída pela justiça, vem a público esclarecer um fato referente a antecipação de cotas de TV do clube.
A iniciativa viu-se necessária em virtude de declarações equivocadas do interventor Carlos Rátis em recentes entrevistas, e que por falta de conhecimento de causa, acabaram sendo reproduzidas por diversos veículos de imprensa.
O Presidente destituído Marcelo Guimarães Filho, enviou um e-mail de consulta (segue em abaixo), para Marcelo Campos Pinto e Fernando Tranjan, diretores executivos da Rede Globo, que responderam detalhadamente sobre as antecipações de cotas do Esporte Clube Bahia.
Ficou comprovado que o clube fez a antecipação de três valores, que juntos somam pouco mais de R$ 6 milhões, do exercício de 2013.
Isso quer dizer que, do contrato de 35 milhões, o Bahia está recebendo em 2013 cerca de R$ 29 milhões. Caso o clube não antecipe mais nenhuma cota esse ano, a partir de janeiro de 2014, passará a receber sua cota integral.
Bom esclarecer que no planejamento da diretoria afastada não havia previsão de mais nenhum adiantamento em 2013. Outras iniciativas e parcerias seriam realizadas, afim de sanarmos todas as despesas do EC Bahia em 2013.
É importante esclarecer que a antecipação das cotas da Globo é uma prática mais do que comum entre a grande maioria dos clubes brasileiros e que a situação do Bahia, referente a este quesito, é bastante tranquila, aliás uma das melhores do Brasil.
Essa foi mais uma inverdade divulgada, na tentativa de prejudicar a imagem da gestão do Presidente Marcelo Guimarães Filho e da sua diretoria. Percebe-se o intuito de tirar a responsabilidade que o interventor Carlos Ratis tem de honrar os compromissos com atletas, membros da comissão técnica, funcionários e fornecedores do clube.
Talvez, o interventor tenha tomado essa atitude porque está sendo pressionado pelos jogadores e membros da comissão técnica, e funcionários do EC Bahia, que cobram uma previsão de pagamento. Muitos deles estão com dois meses de salários, e quatro premiações(bichos) atrasados.”
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