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Fonte, nova, só em 2012

Notícia
Historico
Publicada em 4 de setembro de 2008 às 11:51 por Da Redação

De Nelson Barros Neto, no jornal A Tarde desta quinta-feira:

“Três pretendem aproveitar a atual estrutura do estádio, duas são partidárias da demolição e outra acena para a sua construção em um novo local. Um mês e meio depois, os seis envelopes com as propostas do futuro Estádio Octávio Mangabeira finalmente foram abertos. E, independentemente do projeto escolhido, as primeiras intervenções no local só acontecerão em 2010, com previsão de duração pelos próximos dois anos depois.

Encerrada a quarta apresentação, o secretário estadual de esportes, Nilton Vasconcelos, topou realizar uma entrevista coletiva.

“Elas estão sendo dentro das nossas expectativas. Arrojadas de um modo geral, mas não quero tecer nenhum juízo de valor, até porque estão em avaliação”, abriu o discurso no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Vasconcelos também é membro do Grupo de Trabalho da Bahia para a Copa do Mundo de 2014, a platéia da audiência, que já criou um grupo técnico para analisar as propostas. Trinta e cinco itens serão levados em conta, todos eles amparados em critérios de sustentabilidade sócio-econômica, ambiental e financeira.

“Até o final do mês, será concluída a análise dos estudos, quando anunciaremos o melhor a ser adotado”, explicou, lembrando que tanto pode ser aproveitado um como várias partes de todos. A idéia, de qualquer maneira, é tirar o mínimo de dinheiro dos cofres públicos.

“Zero, se possível”, acrescentou, apostando nos investimentos da iniciativa privada. Que pode até mesmo gerir o estádio. “Isso ainda não está definido”.

Em 2009, será feita a tão aguardada licitação para decidir a questão da construção e da operalização da nova Fonte Nova.

As empresas se apresentaram na seguinte ordem: a pernambucana Ponto Z, a multinacional Ernst & Young, a paulista Setepla, a carioca Tecnosolo, a suíça KPMG e a baiana Urplan, reforçada pelo arquiteto Heliodoro Sampaio, responsável pelo projeto do anel superior do estádio, inaugurado em 1971.

O custo da obra deve variar entre R$ 300 milhões e R$ 500 milhões e o governo vislumbra melhorias na rodovia BR-324, a Via Costeira na Baía de Todos os Santos e o aeroporto para ajudar na escolha da cidade. “Será uma oportunidade única para projetar Salvador mundialmente e dar ênfase ao turismo”, valorizou.

O secretário garante que a capital baiana tem “mais 90% de chances” de ser indicada, em março de 2009, como uma das subsedes do Mundial. Antes, abrigaria partidas da Copa das Confederações de 2013, também prevista para o Brasil, e, depois, dos Jogos Olímpicos de 2016, que aposta ser no Rio de Janeiro.

NOVELA – Enquanto isso, o impasse continuou entre as diretorias de Bahia e Vitória. Depois de uma discussão ríspida envolvendo os presidentes Petrônio Barradas e Jorge Sampaio, anteontem à noite, em emissoras de rádio da cidade, o clima ficou um pouco mais amistoso. A ida do tricolor ao Barradão, porém, continua distante.

Como não houve acerto, a partida do Bahia contra o Criciúma, próxima do clube como mandante, será mesmo no Jóia da Princesa, em Feira de Santana.

Para a mudança ser efetivada, precisava atender ao prazo de dez dias solicitado pela CBF.

Também presente na reunião, o chefe de gabinete de Jaques Wagner, Fernando Schmidt, confirmou o grande interesse do governo em ver o Esquadrão na Toca, mas admitiu que o contrato do rubro-negro com a Petrobras independe da situação”.

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