Funcionários do Bahia estão revoltados com pelo menos três meses de salários atrasados no Fazendão. Os trabalhadores, como faxineiros, roupeiros e cozinheiras, que recebem salário mínimo, não têm nenhuma resposta de quando serão pagos e esboçam um movimento para pressionar a diretoria.
Um funcionário que não quis se identificar chegou a dizer que haveria greve no centro de treinamentos do clube na manhã de quinta-feira. No entanto, a paralisação foi abortada diante de uma ameaça de demissão em massa. Em dezembro do ano passado, o porteiro Luis Carlos Oliveira fez denúncia semelhante e acabou demitido no dia seguinte.
A diretoria do clube não revelou qualquer detalhe sobre o problema de pagamentos aos trabalhadores do Fazendão. O prejuízo assumido pelo time nas rodadas em que mandou jogos em Camaçari, cujo público nunca atingiu sequer três mil pessoas a cada jogo, pode ter sido um dos motivos que deixou os funcionários sem dinheiro.
Os jogadores não se manifestaram sobre o problema, mas sabe-se que o atraso para os atletas é menor, já que a Lei Pelé faculta ao atleta que ficar três meses sem receber a possibilidade de requerer na Justiça do Trabalho a cessão definitiva de seus direitos federativos.
UOL Esporte
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