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Furacão passa fácil pelo Tricolor de Aço

Notícia
Historico
Publicada em 14 de agosto de 2002 às 23:35 por Da Redação

Ainda bem que acabou. Jogando um péssimo futebol, o Esquadrão de Aço não ofereceu nenhuma resistência ao Atlético-PR, que nem precisou se esforçar muito para golear o Tricolor por 4 a 0, nesta quarta-feira, em Curitiba.

Apesar do forte frio (para se ter idéia, vários atletas estavam usando luvas), o jogo em que o Bahia amargou sua primeira derrota no Campeonato Brasileiro começou a todo vapor.

Já aos 4 minutos, após um cruzamento de Chiquinho, Nonato quase balançou a rede dos anfitrões. Ele conseguiu realizar uma ótima finalização, entretanto, para sorte dos paranaenses, a bola passou apenas “tirando tinta” da trave.

Todavia, a medida que a partida ia se desenrolando, o Campeão Brasileiro crescia, enquanto o Tricolor parecia estar bastante assustado. Depois de chegar em algumas oportunidades sem perigo ao goleiro Emerson, o rubro-negro desperdiçou sua melhor chance até então. Sozinho, quase na pequena área, o meia Adriano ficou na cara do gol, porém seu chute não saiu com a potência desejada, facilitando a defesa salvadora do arqueiro tricolor.

O jogo permanecia com o Bahia só conseguindo assustar o Furacão em momentos esporádicos. Num desses, aos 31, Janilson pegou um rebote e, de fora da área, deu um belo chute. A bola passou perto do ângulo superior direito de Adriano Basso e foi para linha de fundo.

Em seguida, após dois lances muito perigosos, a pressão atleticana se mostrara ainda mais evidente. No primeiro, Kleber, quase sem ângulo, obrigou Emerson a fazer uma grande intervenção. Minutos depois, Preto cobrou uma falta no pé da trave esquerda do arqueiro tricolor.

De tanto insistir, enfim o Atlético conseguiu inaugurar o placar. Antes, porém, os paranaenses tiveram um gol anulado, numa jogada entre Fabiano e Dagoberto – que se tornariam os nomes do jogo.

O tento que valeu aconteceu quando todos já esperavam o final da primeira etapa. Aos 46 minutos, Adriano ganhou uma dividida na altura da meia lua tricolor, tocando a bola para a esquerda. O lateral Fabiano correu até o seu encontro e, de primeira, chutou forte e rasteiro. No meio do caminho, a bola desviou em Ramalho e enganou Emerson, que nada pôde fazer.

Na volta do intervalo, o técnico Bobô resolveu trocar Daniel por Mantena. Mas a alteração não mudou o rumo do embate. Prova disso é que logo aos 10 minutos do segundo tempo, o Atlético ampliou a vantagem. O gol foi obtido após cobrança curta de um escanteio que o Bahia cedeu num lance extramamente infantil. Como castigo, o “infernal” Dagoberto fez um golaço, passando com grande facilidade por três marcadores e chutando rasteiro, no cantinho esquerdo de Emerson.

Em seguida, Bobô promoveu a entrada de Alan no lugar do apagado Carlinhos. Até que o Tricolor melhorou um pouco. Numa das raras jogadas inteligentes do Esquadrão, Mantena pegou um rebote de Nonato, tabelou com Alan e invadiu a área. A zaga paranaense cortou o avanço do lateral, mas a bola acabou sobrando para Chiquinho, que chutou em cima do zagueiro. Alegando um toque de mão, os atletas do Bahia ficaram pedindo pênalti – que não houve.

Minutos depois, num dos poucos lampejos do lateral-esquerdo tricolor, a equipe chegou com certo perigo, no entanto, ninguém aproveitou o cruzamento. Em seguida, Janilson foi substituído por Ney Fabiano.

Após os dois sustos, o Furacão retomou as rédeas da partida, partindo para a goleada. Aos 35, depois de um cruzamento da esquerda, Ramalho, pateticamente, furou uma bola fácil, deixando Fabiano livre para assinalar o terceiro tento do Atlético.

Já nos acréscimos, em ritmo de coletivo, os donos da casa voltaram a marcar. Num lance em que impressionou o modo como o Bahia estava rendido, Rodriguinho recebeu de Kléber e estabeleceu o humilhante resultado. E não deu tempo para mais nada. Final na Arena da Baixada: 4 a 0 para o Campeão Brasileiro.

No próximo domingo, o Esquadrão de Aço vai tentar sua reabilitação no Nacional. A partida será diante do Coritiba, na Fonte Nova.

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