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Gabriel dá show de humildade apesar da ótima fase

Notícia
Historico
Publicada em 25 de fevereiro de 2012 às 19:58 por Da Redação

De Daniel Dórea, para o jornal A Tarde deste sábado:

`Aos 22 anos, Gabriel é realidade no Bahia. Titular no meio, marcou dois gols e deu quatro assistências no Baianão, sendo o principal garçom do time. Em um setor recheado de medalhões, como Morais e Zé Roberto, é ele quem brilha. E pensar que há pouco mais de dois anos, depois de ser rejeitado em um teste no Fluminense de Feira, o garoto só queria saber dos babas na Cidade Baixa. “Eu jogava no Laska, Boa Viagem, Jardim Cruzeiro (onde foi criado), Uruguai… com 15 anos já brincava no meio dos adultos”, conta.

Foi aí que, em meados de 2009, o destino começou a agir de forma arrebatadora. Convidado por amigos, relutou, mas aceitou participar de um campeonato na Asbac pelo time da família Guimarães. Assim, os Marcelos – pai e filho – o levaram para o Fazendão. E Gabriel subiu a escada do sucesso como um raio.

Disputou todo o Baiano de juniores de 2010 como reserva, mas, no ano seguinte, já era profissional e jogou 27 partidas na temporada. Visto como um talento em estado bruto, o menino apresentava deficiências. Não tinha participação efetiva em gols, era franzino demais e, para completar, sofria coma insistência de treinadores em improvisar-lhe na lateral. O ano novo veio com a mudança.

Diria um ‘gato mestre’ do futebol que a tendência é Gabriel acabar ficando mascarado com tanta coisa acontecendo rapidamente. Porém, uma olhadela básica e vêmas perguntas: cadê as tatuagens, os brinquinhos, o cabelo moicano? “Tô fora! Sou discreto”, rebate ele, que ainda lembra dos primeiros dias treinando comos outros garotos da base tricolor: “Ficava feliz só de tocar na bola no meio deles”.

Olimpíadas?

Agora, a assessoria de imprensa do clube já faz até lobby para ele entrar no grupo da Seleção que vai às Olimpíadas. Introduziu o assunto em nota no site oficial e, em conversa informal e bem humorada no Fazendão, o assessor Jayme Brandão chegou a projetar uma linha de frente formada por Gabriel, Ganso, Neymar e Leandro Damião. Primeiro o meia contesta, para depois acrescentar: “Oxi! E Lucas?. Que Seleção Olímpica o quê, rapaz?! Tem muita gente na minha frente. Se acontecer, maravilha, mas nem penso nisso”.

Por enquanto, Gabriel não se considera ‘o cara’ nem no Bahia. “Pra mim, o bom é Souza. Sou fã dele dentro e fora de campo. Eu tô perto dos últimos”, diz,aos risos. Sobre ser o garçom tricolor, expõe seu modo de pensar o esporte: “Pra mim, futebol é toque de bola. Drible não ganha jogo. Gosto de dar só um ou dois toques na bola. E dar passe pra gol é bom demais”.

Que legal então que o menino não é fominha, não é mesmo? Mais ou menos. Vá perguntar sobre os babas pra ele. “Tive que parar, mas a vontade é grande. Todo mundo jogando na quadra e eu só olhando. É triste”. Que dó.´

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