Prestes a estrear com a camisa do Bahia, o vice-artilheiro do Brasil em 2014, com 32 gols, Léo Gamalho, revelou que já foi rejeitado pelo clube há 8 anos. Em 2007, ano que o Tricolor disputava a terceira divisão, o centroavante contou que morou em Salvador e, como estava sem clube, ofereceu os seus serviços ao Esquadrão mas foi recusado pelos dirigentes da época.
“Eu já morei em Salvador, mas foi em um momento delicado de minha vida. Eu estava sem clube, desempregado e minha esposa grávida de minha primeira filha. Morei com meu pai aqui em um apartamento de um quarto onde também moravam minha mãe, minha irmã e ainda tinha minha esposa. Sempre passava pela minha cabeça de jogar no Bahia. Até vim aqui no CT para ver os treinos, mostrei uns jogos meus em um DVD mas as coisas acabaram não evoluindo.”
Gamalho ainda revelou que a situação era tão complicada que jogava “babas” na orla de Salvador para manter a forma física. “Não tinha muitos amigos então para me condicionar fisicamente ia jogar bola na praça do Jardim dos Namorados.”
Após rodar o mundo, a situação de Léo Gamalho é outra. O atacante chega com status de goleador ao Bahia deve fazer sua estreia neste sábado, às 18h30, em Pituaçu, contra o Jacobina, pela segunda rodada do Campeonato Baiano. “Ritmo de jogo a gente só consegue jogando. Espero que eu tenha uma condição melhor que eu já estava para melhorar a cada dia o condicionamento. Estou me sentindo cada vez melhor.”
Só que para Gamalho atuar, Sérgio Soares vai ter que quebrar a cabeça. O treinador já deixou escapar que pode utilizar Léo e Kieza lá na frente. Para o atacante, isso não seria nenhum problema. “Acho que tudo é possível. Já joguei com outros centroavantes. Ele (Kieza) não chega a ser um centroavante fixo, movimenta bastante. Assim como eu, procuro buscar um pouco o jogo quando a bola não chega. O Sérgio Soares, em um treinamento, colocou para jogarmos juntos e ele me deu um passe para gol. Está tudo em aberto.”
Agora, Léo Gamalho, vai ter a chance de provar que, em 2007, o Bahia errou ao recusar o “Ibra” do Nordeste. “A pessoa que se dedica e dá o melhor dentro de campo, acaba colhendo coisas boas no futuro. Espero que eu continue nesse caminho e estar no Bahia é uma coisa que imaginava desde 2007. Estou muito grato de defender essa equipe.”
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