Conforme o desesperado torcedor tricolor esperava há algumas semanas, já de olho no difícil duelo deste sábado, o Santo André chegará mesmo ao Octávio Mangabeira garantido nas finais da Série B. Na última sexta-feira, no ABC paulista, a equipe assegurou sua classificação antecipada e, de quebra, ainda rebaixou matematicamente o Caxias para a Terceirona. Mesmo sem apresentar um grande futebol, o Ramalhão fez o suficiente para bater os gaúchos por 1 a 0 e subir para a vice-liderança, com 34 pontos.
Atacando pouco, o time balançou as redes graças a uma falha bisonha do beque Roni, no primeiro minuto da etapa final. Sandro Gaúcho aproveitou-se da indecisão grená, tomou-lhe a bola e empurrou para o gol. O troféu de melhor em campo, porém, foi entregue por uma rádio local ao habilidoso meia Rafinha, que credenciou o lance que originou o tento ao técnico Sérgio Soares.
“Ele pediu para marcar em cima da zaga no intervalo para o segundo tempo”, disse. O armador ainda afirmou que o triunfo seria o ponto de partida para a equipe começar a pensar na próxima fase. “Nós sabíamos que se não conseguíssemos um resultado positivo nesta noite, ficaria complicado nos dois próximos jogos”, contra o Bahia, na Fonte Nova, e o líder Santa Cruz, em casa.
Se por um lado, o clima no vestiário era de alegria, por outro o treinador não ficou nem um pouco satisfeito com a atitude do cabeça-de-área Marquinhos Bolacha, expulso após dar uma cotovelada num oponente. “Segunda-feira ele vai ter uma conversinha na minha sala”, avisou, não admitindo perder mais um atleta por cartões vermelhos bobos. Contra a Barbarense, o apoiador Sidnei teve uma atitude parecida e corre o risco de ficar suspenso por até 120 dias.
Sérgio Soares também resolveu avisar de antemão: “Nós não podemos escolher adversários, mas temos que acertar o time para chegarmos fortes e equilibrados no quadrangular”. Para o ex-volante de Palmeiras, Juventus e que há menos de dois anos era mais um no elenco andreense, o equilíbrio será o ponto chave para o acesso. Passados 50 confrontos, ele possui um saldo de 25 vitórias, 10 empates e 15 derrotas à frente do clube. Assumiu com a saída de Péricles Chamusca para o São Caetano, na Segundona 2004. Depois passou um período como diretor-técnico e voltou ao leme na partida diante do Palmeiras pela Libertadores desta temporada, substituindo Luiz Carlos Ferreira.
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