Criticado por parte da imprensa esportiva desde que assumiu o cargo de gerente jurídico do clube, Vitor Ferraz, ex-membro e um dos líderes da Revolução Tricolor, usou sua conta no Facebook para responder às acusações que tem recebido e esclarecer pontos que por ventura tenham causado dúvidas ao torcedor.
Ferraz afirma que tem sofrido ataques que objetivam denegrir sua imagem e aponta para Djalma Gomes, um dos colunistas do ecbahia.com, como um dos que põe em dúvida seu caráter e competência.
Ex-conselheiro eleito em setembro e atualmente homem de confiança do setor jurídico de Fernando Schmidt, Vitor reproduz o texto de Djalma Gomes, se defende da insinuação de que continuaria no Conselho Deliberativo e declara que recebe cerca de quatro vezes menos do que Ruy Accioly, ex-presidente do órgão e que, contrariando o estatuto, recebia salário do Tricolor.
Clique aqui para ver a ATA da reunião do Conselho em que Vitor Ferraz renuncia à vaga de Conselheiro e toma posse o suplente Marcos Augusto de Amorim.
Leia o desabafo completo:
Desde que assumi o cargo de Gerente Jurídico do Esporte Clube Bahia tenho sofrido alguns ataques, de diversas pessoas, sempre com a finalidade de denegrir a minha imagem e colocar em dúvida meu caráter ou competência, o que eu sabia que iria acontecer.
Muito embora esses ataques somente sirvam de motivação para que eu continue trabalhando para fazer um Esporte Clube Bahia muito melhor (ainda mais partindo de quem tem partido), após a citação que me foi feita pelo Sr. Djalma Gomes em sua coluna no site ecbahia.com, me sinto obrigado a fazer alguns esclarecimentos, especificamente em relação à seguinte passagem:
Na gestão passada, a oposição crucificava o então presidente tricolor e queimava vivo em fogueira o presidente do Conselho, Ruy Accioly, por ser assalariado do clube. Falavam de ética e coisas assim… Hoje, o cargo de gerente jurídico no Bahia, que salvo engano é exercido por um conselheiro, rende um salário igual ou superior ao que se falava que Ruy ganhava, e tudo está certo… Podem até questionar-me dizendo que o Estatuto atual permite, mas se é assim fica pressuposto que legislaram em causa própria.
1 Eu, de fato, sempre critiquei veementemente o fato do ex-presidente do Conselho Deliberativo ser remunerado pelo clube. Ao meu entender, era – e ainda é – totalmente incompatível fazer parte de um órgão que se presta a fiscalizar os atos da Diretoria Executiva (ainda mais como Presidente deste órgão) e, ao mesmo tempo, ser economicamente subordinado aos dirigentes, na condição de empregado do Clube.
Exatamente por isso, bem como obedecendo ao novo estatuto do Clube, na primeira reunião do Conselho Deliberativo fiz questão de iniciar os trabalhos anunciando a minha renuncia ao cargo de Conselheiro, pois, como disse, além de ser estatutariamente vedado, seria algo imoral.
A minha renuncia constou na ata da reunião que está devidamente registrada em cartório.
Portanto, me sinto muito tranquilo quanto a essas inverdades que vem sendo profanadas por alguns, pois sempre agirei pautado em ética e coisas assim….
2 – Por fim, a remuneração que recebo do Esporte Clube Bahia não é nem de perto a que o ex-presidente do Conselho recebia. Não vem ao caso falar em valores, mas recebo cerca de quatro vezes menos…
No mais, agradeço as diversas manifestações de apoio que recebi de amigos e torcedores do Bahia.
Saudações Tricolores.
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