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Gerley espera aproveitar clássico para se firmar

Notícia
Historico
Publicada em 6 de maio de 2012 às 01:49 por Da Redação

De Daniela Leone, no jornal Correio* deste sábado:

`Ele tem asas tatuadas nas costas e quer voar no clássico das 16h pra conquistar a torcida tricolor. Gerley está no Bahia há três semanas e encontrou caminho livre para vestir a camisa 6.

Foto: Evandro Veiga“ width=

Ainda não encantou, mas já se encantou. “A torcida é muito bonita. No ano passado, pelo Palmeiras, joguei contra aqui e cheguei a me arrepiar após o hino quando desligou o som e vi todo mundo cantando. É um sonho me tornar um ídolo aqui”, vislumbra.

Gerley será o único estreante entre os tricolores em campo no Barradão. Seu primeiro Ba-Vi será logo uma final e na casa do adversário. Nada que intimide o lateral-esquerdo de 21 anos. “Clássico é clássico. É na raça, na vontade e gera um ânimo a mais, ainda mais em uma final”.

Esse não será o primeiro clássico de Gerley. No ano passado, quando defendia o Palmeiras, enfrentou São Paulo e Corinthians no Brasileiro. Mesmo assim, não esconde a ansiedade pra jogar o Ba-Vi. “Me falaram que é muito pior que Palmeiras x Corinthians”.

E já que é assim, ficou ligado no jogo de quarta-feira, quando o Vitória empatou por 1×1 com o Botafogo pela Copa do Brasil. “É bom saber do adversário. Os laterais são correria”.

Mais um motivo pra fazer as asas baterem forte. A tatuagem nas costas é uma homenagem à família e foi feita às escondidas há três anos. “Quis colocar asas de anjos pra proteger a minha família”, explica. As iniciais GNW representam o pai Gelsé, a mãe Neide e o irmão Wesley. “Primeiro minha mãe quis arrancar com faca, mas depois gostou um monte”, diverte-se. Além dessa, ele tem outras quatro tatuagens espalhadas pelo corpo.

Foto: Arisson Marinho“ width=

Gerley quer ganhar moral com a torcida, mas também aproveitar os clássicos para se firmar na lateral esquerda do Bahia. Afinal, sabe que vai disputar posição com Ávine no Brasileirão. “Já ouvi falar muito dele e sei que a torcida tem um carinho enorme por ele. Quero uma luta sadia pelo espaço no grupo e com a torcida”.

Apesar de morar a poucos metros da praia de Vilas do Atlântico, Gerley ainda não conhecia o litoral baiano. A convite da reportagem, pisou pela primeira vez nas areias da Bahia. Nessa reta final do estadual, ele só gasta energia para treinar e brincar com a cadela Akira, uma labrador de apenas seis meses.

ENGANO

Desde que chegou a Salvador, tudo tem sido muito corrido para o lateral tricolor. Ele assumiu a camisa 6 de bate-pronto e disputou as semifinais do Baiano.

Entre um jogo e outro, enfrentou a Portuguesa pela Copa do Brasil. Ainda não balançou a rede, mas já comemorou um gol por engano. “No jogo contra o Vitória da Conquista, chutei forte e saí comemorando achando que tinha sido gol, até olhar pro juiz”, diverte-se.`

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