Confira, abaixo, entrevista completa do goleiro Marcelo ao jornal Correio sobre a já amarrada e chata possível saída do jogador. Ao contrário do que afirmou há bem pouco tempo atrás, agora o goleiro diz que quer ficar. Vai entender…
Vai ou fica?
Tenho que conversar com o presidente. Tentei falar com ele, mas não consegui. Propostas, eu tenho. O Orlando da Hora (empresário) me passa os valores, mas não os clubes, porque fico ansioso. Tenho intenção de ficar. Gosto daqui. Foi o clube que me fez jogar. Tive chance de sair
pra time de Série A, mas acreditei no projeto. Infelizmente, não se concretizou.
O que se definiu na reunião como financeiro?
Estipulamos uma data e espero que cumpram. Ficaram de acertar janeiro amanhã (hoje) pra rapaziada. O cheque de dezembro ficou pro dia 19. E fevereiro deve, bota deve aí, ficar pra 19 também.
O cheque de dezembro é aquele que voltou…
É… Depositei duas vezes e voltou as duas.
Como fica a relação com o clube depois de uma coisa assim?
Ah, chateia, né? Mas falaram na televisão que tô insatisfeito por isso e é mentira. O Bahia me deu a chance de jogar. Tô triste, sim, com os salários atrasados, de tá machucado, de não jogar…
Falando em lesão, numa entrevista com Orlando da Hora, ele revelou uma mágoa sua com o departamento médico.
É outra coisa que fiquei super chateado. Primeiro, o exame deu só um edema. Trinta dias depois, deu um estiramento de trinta e poucos centímetros. Falei com os médicos, falei com o Alexandre (Dortas, fisiologista). Mas passou. Tive a chance de fazer meu primeiro trabalho específico e quero voltar a jogar logo.
Pelo Bahia?
Espero que sim. Quero pelo menos ter a oportunidade de vestir a camisa do clube pela última vez. E, se eu for sair, vou pedir uma coletiva pra explicar tudo ao torcedor.
Como fica essa relação como torcedor depois de tantas notícias da sua saída?
Uma das coisas que me fez renovar em 2009 foi o pedido da torcida. O torcedor pode ficar tranquilo. O que eu mais tenho é vontade de vestir a camisa do Bahia outra vez.
Você tem contrato até junho e o Corinthians paga 40% do seu salário. A partir daí, o Bahia tem que arcar com os R$ 75 mil. Isso não emperra a permanência?
É, o Bahia hoje paga 60% do meu salário e, em junho, meu contrato com o Corinthians termina. Aí, tenho que sentar pra conversar novamente. Tenho que pensar na minha filha Marcella, na família. A
nossa carreira é muito curta.
Em algum momento pensou em jogar tudo pra cima?
Teve momentos em que eu falei: Acabou! Chega desse sofrimento!. Vi minhas reservas indo embora. Mas cinco minutos depois, esfriei a cabeça. Coisa de momento.
Correio
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