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Goleiro tricolor enfrenta antigo ídolo, hoje rival

Notícia
Historico
Publicada em 22 de janeiro de 2006 às 00:34 por Da Redação

O goleiro Márcio tinha Emerson como ídolo quando ainda era júnior do Bahia e via o goleiro gaúcho ser titular e ídolo do Esqudrão. A partir de 2002 quando foi promovido aos profissionais passou a disputar posição, chegando a virar sombra do ídolo em 2003, com ótimas atuações.

No certame nacional de 2004, a briga pela vaga se acirrou. Comandado pelo técnico Oswaldo Alvarez, o Bahia teve em Márcio o comandante da pequena área. Chegou a passar cinco partidas consecutivas sem sofrer sequer um gol. No campeonato, a façanha de passar 90 minutos sem ser batido se repetiu em dez oportunidades. Mas o gol olímpico na partida final contra o Brasiliense derrubou o trabalho de um ano inteiro.

Em 2005, Emerson voltou a ser o dono da camisa 1 tricolor na maior parte das partidas. Relegado à reserva pelo técnico Zetti, Márcio foi obrigado a se contentar com chances esporádicas. “Fiquei chateado pela forma como aconteceu. Ele me barrou depois do jogo contra a Portuguesa (derrota por 4×1). Disse apenas que foi uma opção dele”, relembra.

Com a chegada de Procópio Cardoso, cogitou-se a possibilidade de Márcio voltar ao gol, fato que irritou o então titular Emerson. A resposta veio na partida contra o Ituano, em Itu. O gaúcho fechou o gol no interior paulista e o Bahia venceu a partida por 1×0, gol do atacante Viola. A volta a Salvador foi triunfal e a titularidade estava garantida.

Mas o descenso à Série C e o enxugamento da folha salarial do clube levaram Emerson ao rival Vitória. Desde então, a ex-dupla de goleiros do tricolor não tem se falado. Nada de ressentimentos, ressalta Márcio. “Ele é um grande goleiro e agora está fazendo seu trabalho do lado de lá. Não tem nenhum problema entre nós dois, pelo menos da minha parte”.

Para Márcio, a disputa foi normal e a impressão de que havia uma rusga é característica da posição. “Quando subi (aos profissionais), a admiração mudou. Tinha que buscar meu espaço. A posição de goleiro é assim, só tem vaga para um e alguém vai ter que ficar bicudo sempre”, analisou. Mesmo assim, o goleiro garante que não haverá um duelo particular no clássico, apesar de ser um jogo diferenciado.

Mas garante: se houver falta da entrada da área, corre imediatamente para a cobrança. “Bato, sem problemas. Esse negócio de ser batedor não tem meio termo. Ou bate ou não bate. Não dá para ficar escolhendo o adversário”. Quanto a fazer um gol no ex-companheiro… “Vai ser especial pelo gol e não porque vai ser nele. Tenho treinado para isso”, encerrou.

Correio da Bahia (Adaptado)

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