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Governo defende projeto, agora com gastos públicos

Notícia
Historico
Publicada em 31 de agosto de 2007 às 14:15 por Da Redação

Para surpresa geral, especialmente do contribuinte baiano, o projeto apresentado na última sexta-feira pela candidatura de Salvador dá conta de uma parceria público-privada para a construção da Arena Bahia. Orçada em R$ 360 milhões, um dos maiores valores dentre as 18 pretendentes brasileiras, o estádio não teria a injeção de investimentos do Estado no contrato inicial firmado com a empresa Lusoarenas, responsável pela obra.

No documento, também assinado pela dupla Ba-Vi, os rivais dividiriam a administração da praça esportiva. Mas só depois de 30 anos de sua inauguração. Agora, com o panorama alterado, todas as partes envolvidas fazem sigilo.

Diretor-geral da Superintendência de Desportos da Bahia (Sudesb), Bobô discorda que uma ampla melhoria estrutural da Fonte Nova seria mais barata que se erguer uma arena multiuso.

“A reforma pode acontecer, a questão é atender às exigências da Fifa”, diz, tentando justificar a enorme dificuldade de se adequar o Octávio Mangabeira. “Se, por exemplo, acontece um princípio de incêndio, teríamos que retirar todo o público presente em quatro minutos. Na Fonte Nova, não temos uma área de escape para isso. Demandaria puxar o estádio mais para dentro e muitos gastos”, acrescenta.

IMPOSTO – Diretor de operações da Sudesb, o engenheiro Nilo Júnior lembra que a Alemanha reaproveitou o antigo Estádio de Berlim, porém não conseguiu escapar de problemas: “Para cobrir o estádio, eles fizeram uma pilastra que obrigava o torcedor, na arquibancada, a virar o pescoço em determinados lances”.

Ele revela que a idéia de se descartar previamente a Fonte Nova, e se construir um estádio novo, “veio de cima para baixo”. Direto do gabinete do governador Jaques Wagner.

Nilo acrescenta que Salvador teve apenas uma semana de preparação para se apresentar aos inspetores da Fifa, o que considerou, no mínimo, estranho por parte da CBF. Ainda não existe maquete do projeto da Arena Bahia.

“Eles são extremamente frios”, finaliza o presidente da comissão de respostas do caderno de encargos da entidade.

Matéria publicada originalmente, por esse mesmo autor, na edição desta sexta-feira 31/08/2007 do suplemento A Tarde Esporte Clube

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