Segundo nota publicada no site Bahia Notícias, o governo do Estado poderá intervir na gestão dos clubes baianos, exigindo mais transparência. A exigência seria pré-requisisto para os clubes usufruirem dos benefícios do programa “Sua Nota é um Show”.
Entre as mudanças que deverão ser exigidas pelo governo, está a mudança dos estatutos dos clubes, que garantiriam eleições diretas para presidente.
A Associação Bahia Livre afirma em seu site que a idéia ganhou corpo após a reunião de representantes da ABL com o Chefe de Gabinete do Governo do Estado, Fernando Schimit e faz uma ressalva à nota, afirmando que “a ABL não é uma torcida organizada, mas um grupo de torcedores que luta para ressuscitar o nosso amado Esporte Clube Bahia”.
Confira a íntegra do texto do Bahia Notícias:
“Segundo a coluna de Samuel Celestino do jornal A Tarde, vem aí uma decisão do governador Jaques Wagner que sacudirá o Fazendão, o Barradão, com reflexo na Fonte Nova, e que poderá consertar os erros históricos do futebol baiano, principalmente do E.C. Bahia, que, conforme Celestino, é um Bahia cansado de guerra, de derrotas e de lama.
A decisão do governador em síntese devolverá os clubes às arquibancadas dos estádios e acabará, pelo menos se espera, com a cartolagem que não quer largar o osso, como é o caso da que comanda o ex-tricolor de aço.
De acordo com a nota, a idéia que está sendo amadurecida nasceu nas torcidas organizadas, que fizeram a sugestão ao secretário particular de Wagner, Fernando Schmit, e pretende-se o seguinte: o governador irá convocar o secretário da Fazenda, Carlos Martins, para estabelecer mudanças fundamentais no programa “Sua Nota é um Show”, que garante o público nas arquibancadas dos estádios.
Por sua vez, o governador exigirá dos clubes que desejarem participar do programa, absoluta transparência. Para isso, serão levados a reformar seus estatutos de modo que, entre outros avanços, suas diretorias (e presidentes, naturalmente) sejam escolhidos em eleições diretas.
Se tudo se encaixar, a nova forma entrará em vigor no próximo ano, tempo necessário para a adaptação ou elaboração de novos estatutos. Celestino ressalta ainda que a cartolagem vai se contorcer, mas não terá como se segurar. Ou abrem os clubes à transparência democrática, ou não têm ajuda.”
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