Até a próxima quarta-feira, diretoria e comissão técnica do Bahia devem se reunir para começar a definir o planejamento do clube visando a temporada 2005. A pauta principal será a discussão em torno da permanência ou não de Vadão, porém informações extra-oficiais dão conta de que dificilmente o treinador vai ficar mais um ano no Fazendão.
A aprovação de seu trabalho é quase uma unanimidade entre os cartolas. O grande problema é o desgaste trazido pelo fracasso na tentativa de voltar à elite. Começar a temporada carregando chaga tão dolorosa pode ser algo pesado demais, especialmente na hora de pedir paciência aos torcedores.
Além disso, Oswaldo Alvarez demonstrou em declarações pós-jogo que seu ciclo no Esquadrão estaria encerrado. Alegou que precisa pensar e avisou que só permanecerá se sentir condições de formar uma equipe para subir. Mas a tendência é que saia: “Ainda estou sob o impacto dessa tristeza. Tenho que conversar com a família e a direção, para ver se há motivação para continuar”.
Também pode pesar o interesse de outras equipes por sua contratação. Uma delas é o Grêmio. Durante a disputa da Segundona, foi noticiada a pretensão dos gaúchos de tê-lo como o comandante da campanha de retorno à Série A. Àquela altura, ele confirmou que foi procurado. Em caso de novo convite, o provável é que Vadão continue dirigindo um time da Série B, mas em ares diferentes.
A Tarde & Correio da Bahia (Adaptado)
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