Um dia após o insosso 0 a 0 com a Portuguesa, vale uma lembrança: há 10 anos, o Bahia eliminava a Portuguesa pelas mesmas oitavas de final da Copa do Brasil, igualmente no Canindé, naquele que era o único duelo entre os times até então no torneio.
Assim como ontem, o jogo também terminou empatado, mas em 2 a 2. E a vaga ficou com o Esquadrão, que havia vencido por 3 a 0 na saudosa Fonte Nova (gols de Nonato, Robgol e Preto) e seguiria para enfrentar o Atlético-MG nas quartas. A partir dali, o time faria um inesquecível 4 a 3 no Galo, porém terminaria desclassificado pelo critério dos tentos marcados fora de casa.
Uma curiosidade é que a diretoria da Lusa chegou a colocar o ingresso a R$ 1 para quem fosse vestido com a camisa da equipe rubro-verde. O restante era R$ 10 (bons tempos).
O adversário contava com o retorno de seu principal destaque, o atacante Ricardo Oliveira. Mas o Tricolor de Aço tinha nada menos que Daniel Alves.
O lateral direito hoje no Barcelona (foto) arrebentou e participou de ambos os gols do Bahia, assinalados por Sérgio Alves (passe de Robgol) e Bebeto Campos.
E sabe quem substituiu Daniel (na época, a revelação era chamada apenas assim) já no fim do confronto? Ele: o folclórico e também lateral destro Mantena.
A campanha de 2002 é a melhor da história do clube na Copa do Brasil, empatada com a de 1999, em que precisou passar por três fases para alcançar as quartas. Em 1989 e 1990, as duas primeiras edições do torneio, o Bahia atuou menos vezes para também ficar entre os oito.
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