Bastante nervoso após as vaias da torcida, Hélio dos Anjos, que chegou a ouvir o famoso coro “burro” em alguns momentos, “soltou os cachorros” nos vestiários. Segundo ele, o “primeiro tempo do time foi de pelada, mal posicionado, com todo mundo querendo fazer o gol, articulação zero pelas laterais, volantes conduzindo a bola”, entre outras reclamações. “Tivemos até muita sorte de não sairmos de campo perdendo”, disse, ressaltando principalmente as inúmeras falhas na marcação.
“No segundo, aí sim, nos posicionamos melhor, não teve jogada na cara do Márcio, Neto se fixou mais, Fernando assumiu a marcação do 8, a articulação melhorou um pouquinho e acabamos fazendo o gol num bom momento”, completou. O técnico ainda elogiou a entrada de Luís Alberto, mas criticou a atitude da equipe em achar que venceria quando quissesse. E concluiu: “Não ficamos satisfeitos com nosso desempenho. Fizemos um jogo ruim”.
Questionado sobre a “troca de farpas” que teve com o comandante do Flu, Quintino Barbosa, à beira do campo, ainda na etapa inicial, Dos Anjos explicou: “Treinador de um time não pode conversar com jogador do outro. Achei que ele estava pressionando meus atletas e eu não podia deixar assim”.
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