Faltando exatamente um mês para a estreia no Campeonato Baiano –dia 18 de janeiro, uma quarta-feira, contra o Atlético de Alagoinhas, em Pituaçu–, torneio que não conquista há dez anos, o Esquadrão de Aço ainda não contratou nem tampouco renovou com nenhum jogador. Pior: clubes donos de atletas como Marcos, Titi e Nikão, ainda alvos da diretoria azul, vermelha e branca, já anunciaram que estão esperando por eles em suas reapresentações de 2012.
A situação fica mais preocupante porque, além de ser um das pouquíssimas exceções entre os 20 do Brasileirão sem qualquer novidade para a próxima temporada, o discurso oficial era de que já estaria “tudo certo” para a permanência de várias das peças do elenco.
Para efeito de comparação, em 18 de dezembro do ano passado, o Tricolor já havia anunciado sete novos nomes. E também tinha estendido o vínculo de três então titulares da equipe.
O trio era formado pelo lateral esquerdo Ávine, o volante Hélder e o zagueiro Nen. O grupo de contratados contava com o goleiro Tiago, o lateral esquerdo Dodô, os volantes Rafael Jataí e Boquita, o meia Magno e os atacantes Souza e Bruno Paulo.
É verdade que a Série B termina uma semana antes em relação à elite, caso de agora. E que, principalmente, parte dos chamados “reforços” acabou fracassando em 2011.
Mas as coisas estavam acontecendo.
Atualmente, o máximo que o presidente reeleito Marcelo Guimarães Filho fez foi “repatriar” os meias Ananias e Vander, que já eram aguardados, após empréstimos a Portuguesa e Flamengo. E sobretudo o primeiro, não duvide, continua com chances de ir embora.
Enquanto isso, noves fora motivos extra-campo, fato é que um jogador encostado no quase rebaixado e sem Sul-Americana Atlético-MG (Toró) preteriu o Bahia ao inexpressivo e remendado Figueirense, que já perdeu quase todos do surpreendente sétimo lugar no Nacional.
Situação semelhante envolveu o também volante Amaral, do América-MG para o Cruzeiro.
Esperados pela Nação, o meia Jorge Wagner e o atacante Adriano “Michael Jackson” viraram impossíveis. As negociações com os apoiadores Morais e Zé Roberto parecem não avançar.
Não bastasse, o xodó Ávine segue com risco de sair, apesar da vontade da torcida.
Novidade mesmo –ao menos positiva para a maioria–, só a manutenção do treinador.
Porém, até o “fico” de Joel Santana foi contestado por alguns.
Falta um mês para a estreia.
Estamos de olho.
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