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Herança de Petrônio Barradas não seduz

Notícia
Historico
Publicada em 27 de novembro de 2008 às 02:15 por Da Redação

O legado do presidente Petrônio Barradas não é herança que se dispute. Ele mesmo nem queria a presidência do clube, mas não resistiu à pressão amiga e aceitou completar mandato de Marcelo pai a partir de julho de 2005. Era o conselheiro mais velho. O Bahia caia para Terceira Divisão.

Meses depois, seu mandato-tampão foi esticado por mais três anos mediante eleição na qual o ex-diretor das divisões de base foi transformado em mais um presidente de promessas não cumpridas. E taxado de ser guiado pelo conselheiro Paulo Maracajá, o que nega.

As principais promessas foram a reforma estatutária e o retorno à Primeira Divisão. Em 2006 a equipe empacou na Terceirona. Foi quando a torcida soltou seu primeiro grande grito de dor ao invadir o campo da Fonte Nova e interromper a derrota por 2 a 0 diante do Ipatinga.

No ano passado o Bahia conseguiu voltar à Segunda Divisão no embalo de quebras de recordes de público. Até que veio o acidente no estádio, a morte de sete torcedores e a interdição da praça esportiva.

Muito antes disso, o clube negociou carta de alforria com o Opportunity, tendo de volta as ações do Bahia S/A com prazo para pagar até 2023, dando parcelas de passes de jogadores como garantia.

No final da temporada passada, o tricolor levou um baque enorme com a morte do meia Cléber, que sofrera um aneurisma e ficou dois meses em coma.

O ano-despedida do militar Petrônio Barradas não tem sido menos azíago. O Bahia saiu da Copa do Brasil na primeira rodada eliminado pelo Icasa, do Ceará. Foi vice do Vitória, no Baiano. E lutou com dificuldade para se manter na Segundona.

Sem estádio em Salvador, peregrinou por Camaçari e Feira até se fixar no Jóia da Princesa, vivendo de renda mínima.

Fora da Fonte Nova, estima-se que o Bahia deixou de arrecadar mais de 4 milhões de reais na Série B, o que debilitou o clube ainda mais, mesmo aumentando a receita dos promotores.

Petrônio Barradas está deixando o Bahia sem lhe dar um título sequer no profissionalismo. Até o efêmero Antônio Pithon ganhou algo, a Copa Renner, disputada em Pernambuco.

A Tarde

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